
Eduardo Han
A coreana Thinkware dá início à suas operações no Brasil com o lançamento de câmeras de segurança para carros.
A empresa, que já comercializa os aparelhos desde o dia 18 de fevereiro, pretende gerar R$ 10 milhões até o final do ano, com a venda de 10 mil câmeras.
Atualmente, a Thinkware trouxe dois modelos ao país. A Clair 2, que pode sair por R$ 599, é considerada a intermediária da marca, com câmera frontal de 2MP, memória de 16GB, resolução HD e opcional de GPS externo.
A FXD900 é a top de linha da marca, com uma câmera frontal Full HD e uma traseira HD, memória de 32GB, antena de GPS embutida e a temperaturas de -40◦C a 80◦C. O equipamento pode sair por R$ 1.199.
A tecnologia inclui ainda uma espécie de caixa preta, instalada atrás do espelho retrovisor. A solução é acionada com o carro ligado e também quando houver impacto, assim, se o carro estiver estacionado e sofrer uma colisão, a câmera é ativada para que o dono do veículo saiba o que ocorreu.
"Decidimos lançar o produto também porque em muitos acidentes não fica provado quem foi o culpado, inclusive em casos que levem à morte da vítima. Com a câmera, isso não acontecerá mais e tudo será esclarecido", comenta Eduardo Han, empresário responsável por trazer a tecnologia ao país.
Segundo Han, no Brasil ainda não havia um produto de qualidade para venda, o consumidor só tinha a opção de comprar de outros países através de sites ou de marcas inferiores e não regulamentadas, que muitas vezes não filmava todo o trajeto que o motorista gostaria.
Além disso, a caixa preta para automotivos é tendência em países como Coréia do Sul, Japão, Austrália, Rússia e Filipinas. Está ganhando mercado em diversos outros países da Europa e nos Estados Unidos.
“Uma curiosidade na maioria desses países é que as mulheres estão comprando muito o produto, já que em caso de acidentes no trânsito a tendência é que os homens sempre as culpem do erro”. O empresário acrescenta: “agora isso não será mais possível”.
Além das vendas on-line e em lojas, a Thinkware do Brasil pretende fazer parcerias com seguradoras – para instalação nos veículos segurados -, taxistas e transportadoras por serem ramos que necessitam de mais opções de segurança por estarem o tempo todo no trânsito.