
A Paquetá derrubou em 75% o tráfego da sua rede WAN entre algumas das suas unidades com a adoção da solução de aceleração de rede da Riverbed. O tráfego de dados mensal caiu de quase 1 terabyte para 224 GB.
Menos sobrecarregada, a rede da companhia não demandou investimentos adicionais em aumento do link - estimados em pelo menos 150%, incluindo uma cara conexão internacional com a planta argentina. Além disso, foi eliminado o custo de 60 licenças de softwares da Citrix.
"O impacto foi tamanho que os colaboradores da operação onde nós realizamos o teste de um appliance não deixaram ele ser levado embora ao final", resume Luiz Alexandre Martmitt, que esteve apresentando o case no GRC Meeting da Sucesu em Gramado nesta sexta-feira, 15.
O motivo é claro. De acordo com Marmitt, o tempo médio de transferência pela rede de um arquivo pela rede caiu de 2min 15s para 1min35s na primeira transmissão, e 6s quando o arquivo era copiado pela segunda vez.
Ao total, foram instalados cinco equipamentos da Riverbed, dois de maior porte nos data centers de Porto Alegre e Sapiranga e outros cinco nos sites com maiores deficiência de link.
Em uma operação descentralizada e grande como a da Paquetá, que possui três datacenters totalizando 140 servidores, 2,2 mil estações de trabalho espalhadas por 150 lojas em 10 dez estados, além de plantas de produção, o retorno veio rápido.
Implantado em dezembro de 2009, o projeto está prestes a se pagar. "O ROI foi previsto em 14 meses", resume Marmitt.