
Adam McCord fala em Porto Alegre sobre o firewall de nova geração da Palo Alto.
A Palo Alto, norte-americana especializada em segurança de redes, vem crescendo a os largos no Brasil, onde iniciou vendas no fim de 2011, por meio do distribuidor Westcon, e abriu subsidiária no meio do ano ado.
A empresa não revela números locais, mas o diretor para a America Latina, Adam McCord, conta que já há “várias dezenas de contratos” fechados por aqui, nos setores de mídia, telecom, finanças, varejo e governo.
Em Porto Alegre para palestrar sobres as novas soluções da companhia nesta terça-feira, 09, o diretor afirma: o Brasil é um dos principais focos de crescimento da Palo Alto, e, para garantir o alcance das metas, a estratégia se baseia em capacitação de canais, já que as vendas da multinacional são 100% indiretas.
No país todo, são 30 canais. No Sul, há a TechDec, NetSul e TDec, em Porto Alegre, e Teltec, em Santa Catarina.
“Temos dois distribuidores maiores, Westcon e Alier, e muitos canais por todo o país. Só no Sul, são mais de dez engenheiros certificados na tecnologia Palo Alto”, comenta o diretor.
Segundo ele, a aposta da companhia está em soluções mais abrangentes do que qualquer oferta de firewall da concorrência.
"Nosso foco não é permitir ou bloquear, somente, aplicações. O que oferecemos é permissão com controle por identidade do usuário, incluindo gerenciamento de BYOD. Vai muito além da gestão de o”, destaca McCord.
Apontada pelo Gartner como líder no Quadrante Mágico com firewalls para redes corporativas no relatório divulgado em fevereiro deste ano, a Palo Alto tem presença em todos os continentes e, globalmente, cresce a uma média de 1 mil novos clientes por trimestre, segundo o diretor.
“Hoje, temos mais de 11 mil clientes em todo o mundo”, ressalta ele.
A empresa, que abriu capital na Bolsa de Nova York em 2012, teve receita total de US$ 96,5 milhões no segundo trimestre fiscal de 2013, alta de 70% ano sobre ano.
Números que tendem a subir, segundo McCord, conforme indicam os dados do Gartner.
De acordo com o relatório divulgado pela consultoria no começo do ano, menos de 10% das conexões de internet são hoje protegidas por firewalls de próxima geração, os NGFWs, especialidade da Palo Alto.
Na avaliação do Gartner, este número deverá saltar para 35% até 2014.
Além disso, segundo dados do mesmo estudo, a tendência é que até o ano que vem 60% das novas aquisições de segurança de rede sejam de NGFWs.
"Compradores devem dar foco na qualidade e não na quantidade das características e na pesquisa e desenvolvimento por traz desses produtos. Esse mercado inclui fornecedores mais maduros, assim como novos", informa o relatório do Gartner.