
Fernando Domingues, cofundador e CEO da Omni. Foto: divulgação.
A Omni Saúde, healthtech que oferece planos de medicamentos para colaboradores, acaba de receber um aporte de valor não revelado da Wayra, braço de investimento em startups early stage da Vivo.
A captação entra como complemento a uma rodada liderada pela Enseada, family office da SulAmérica, que também contou com a participação de Isa Tanure (Alliança), André Kina 4Bio) e Renato Garcia Carvalho (Novartis). Green Rock e Norte Ventures completam a base de acionistas.
Criada em 2023, a Omni Saúde atua como uma espécie de seguro não regulado de medicamentos tarjados, conforme explica o Neofeed. O serviço é oferecido às empresas mediante o pagamento de uma mensalidade via aplicativo.
O valor é de R$ 20 mensais por funcionário, que recebe um saldo de R$ 200 não acumulável.A compra dos remédios pode ser feita em qualquer farmácia, on-line ou física, por Pix.
Os valores podem parecer insustentáveis entre si, mas o lucro da companhia vem de um cálculo atuarial que analisa riscos. Para garantir que não haja uso de má fé, os colaboradores só podem usar o benefício com prescrição médica, evitando fraudes.
Entre os 40 clientes atendidos pela healthtech, estão Alper, Riachuelo, Spoleto e Stefanini, que reúnem mais de 30 mil funcionários usuários da solução.
Com o aporte, a ideia é atingir 70 mil pessoas até o final deste ano, em busca de atingir um breakeven em 2026.
Criada em 2011, a Wayra opera em nove países e já investiu mais de € 66 milhões em startups. Atualmente, 550 empresas fazem parte do portfólio da Telefónica.
Presente no Brasil desde 2012, já investiu em 83 startups no país. Atualmente, conta com 27 companhias em seu portfólio, sendo que 50% delas possuem contratos ativos com a Vivo.