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Pierre Schurmann, CEO da Nuvini - Foto: Linkedin
A Nuvini, holding brasileira especializada na aquisição de empresas de software as a service (SaaS), realizou a compra da Munddi, o oitavo negócio da história da empresa.
Não foram revelados valores. A Muddi é de São Paulo e desenvolveu uma plataforma digital voltada para conectar marcas, lojas e consumidores, com foco no pequeno e médio varejo e indústrias.
A empresa possui aproximadamente 9 mil marcas cadastradas, 500 mil lojas participantes e mais de 20 milhões de consumidores impactados desde sua fundação.
A adquirida já funciona interligada com outras empresas da Nuvini, voltadas para vendas e marketing digital, como a Mercos, Onclick e Leadlovers.
A Nuvini andava quieta. Essa é a primeira compra depois da abertura de capital na bolsa americana Nasdaq, em 2023. O plano é fechar mais quatro ainda neste ano, revela o site Neofeed.
A Nuvini foi criada em 2019 por Schurmann, inspirado no modelo canadense da empresa Constellation Software, no qual busca empresas rentáveis e com potencial de crescimento, mantendo os fundadores à frente dos negócios e preservando a cultura da empresa.
Pierre Schurmann possui vasta experiência no ramo de investimentos. O executivo criou a Bossa Nova, uma venture capital que investe em startups de todo o Brasil, com foco em B2B e SaaS, e esteve à frente da companhia por 12 anos, criando, na sequência, a Nuvini.
Schurmann afirmou, em entrevista ao Neofeed, que a Nuvini possui US$ 127 milhões para futuras aquisições, dos quais US$ 34 milhões já estão empenhados na compra das quatro empresas de 2025. Parte desse dinheiro veio de um aporte de US$ 15 milhões realizado por 11 investidores no início do ano.
Em 2024, a empresa teve uma receita líquida de R$ 193 milhões, uma alta de 14,4% em relação a 2023. Muito desse crescimento se deu com o aumento de s SaaS, maior retenção e crescimento na base de clientes.
A empresa vem registrando aumentos e revertendo um prejuízo de R$ 189,2 milhões, registrado em 2023. Atualmente, a empresa está avaliada em US$ 38,6 milhões, com uma desvalorização de 82,5% de suas ações no acumulado de 2025.