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Microsoft fecha acordo com MEC 1o3x26

Office 365 na versão gratuita para milhões de estudantes. Emplaca? 313729

23 de junho de 2022 - 11:24
O ministro da Educação, Victor Godoy, durante evento em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Educação, Victor Godoy, durante evento em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Microsoft assinou um acordo de cooperação com o Ministério da Educação para uso do Office 365 que tem o potencial de ser um dos maiores do gênero já fechados no país.

O público alvo da iniciativa são todas as secretarias municipais, estaduais, institutos e universidades federais do país, um público final estimado em 38 milhões de pessoas, entre alunos, funcionários e professores em 130 mil escolas públicas.

O acordo vale para a versão A1 do Office 365 Educacional, que é gratuita e inclui funcionalidades como Outlook, Word, PowerPoint, Excel e OneNote, além do Teams, a suíte de comunicação instantânea da Microsoft.

“Será possível criar um ambiente colaborativo para o desenvolvimento de aulas no formato remoto ou híbrido e estimular o trabalho em grupo entre os estudantes”, afirma Alessandra Karine, vice-presidente de Vendas do Setor Público, Saúde e Educação da Microsoft Brasil.

Convém ir com um pouco de calma na análise do impacto do negócio para a Microsoft, no entanto.

A companhia não está oferecendo nada que já não estivesse disponível para as instituições de ensino antes. A empresa sempre teve algum pacote gratuito voltado para a educação. No caso do Office 365, a oferta data de 2012.

O objetivo comercial da empresa com a versão gratuita é sempre o mesmo: oferecer uma porta de entrada ampla para a sua plataforma e esperar que eventualmente uma parte dos aderentes optem por versões pagas, com mais funcionalidades.

Atualmente, o plano A1 é seguido pelo A3, com mais aplicativos e ferramentas adicionais de gerenciamento e segurança, custando R$ 20,8 por usuário ao mês, e o A5, uma versão ainda mais sofisticada, com sistemas de análise da Microsoft, por R$ 51.

No final das contas, o acordo da Microsoft com o Ministério da Educação funciona mais como um endosso da instância máxima no assunto dentro do governo. 

Dentro de um universo tão grande, mesmo se uma parte pequena dos adotantes optar por upgrades para uma versão paga, ainda existe uma possibilidade de grandes retornos para a Microsoft.

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