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Santander: 80% está na nuvem 5d3m6w

Banco espanhol está migrando sua infra de TI para AWS e Azure. 5s616p

17 de maio de 2022 - 06:35
Mudanças rápidas no Santander. Foto: Divulgação.

Mudanças rápidas no Santander. Foto: Divulgação.

O Santander já migrou 80% da sua infraestrutura de TI ligada ao core banking da instituição para uma combinação formada pelas nuvens públicas da AWS, Microsoft e uma nuvem privada do banco rodando em equipamentos próprios.

O projeto, revelado pelo site britânico The , é parte de uma iniciativa de modernização orçada em € 20 bilhões a serem gastos entre 2020 e 2024.

A migração está sendo feita com software desenvolvido em casa pelo Santander (a empresa tem 16,5 mil desenvolvedores), com avanços rápidos. Ainda em abril do ano ado, só 60% da infraestrutura estava na nuvem.

Até agora, o banco espanhol já derrubou o custo da energia consumida pela sua infra em 70%.

Fica em aberto como as mudanças afetam a infraestrutura do banco espanhol no Brasil, onde o Santander tem uma presença respeitável.

Em 2015, o Santander anunciou que o recém inaugurado data center em Campinas estava atendendo toda a operação.

O data center de Campinas tem 800 mil metros quadrados e é parte de uma rede de cinco centros de dados mundiais que o banco conta ao redor do globo. 

Os outros centros ficam no México, Reino Unido e Espanha, onde existem duas estruturas.

O data center brasileiro consumiu um investimento de R$ 1,1 bilhão, e, segundo o banco, era na época o primeiro a ser certificado Tier 4 na América Latina.

Toda a infra não impediu um grande “apagão” na área de tecnologia em 2018, quando ficaram fora do ar o uso de cartões de débito e crédito, do internet banking e do aplicativo da instituição. 

Procurado, o banco disse na época que devido a uma “oscilação elétrica alguns serviços do banco ficaram indisponíveis”.

CONTEXTO DO MERCADO

O Santander é mais um grande banco fazendo uma movimentação para migrar para a nuvem do setor financeiro, no qual grandes sistemas legados e questões regulatórias sempre foram vistas como um empecilho para esse tipo de projeto.

De acordo com uma pesquisa da CIO Surveys de 2020, só 16% das empresas do setor de serviços financeiros adotaram nuvens públicas, abaixo da média de mercado de 24%.

As abordagens variam. O Barclays, um dos maiores bancos do mundo, fechou um contrato de 10 anos com a HPE para usar a plataforma GreenLake como base da sua nuvem privada global.

A decisão veio depois do Barclays fazer uma tentativa de ir para a AWS em 2018, o que acabou não acontecendo.

No Brasil, o Itaú fechou um grande contrato de 10 anos com a AWS em 2021, visando migrar 50% da infraestrutura do banco para a nuvem até o fim deste ano.

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