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Mercado de tablets derrete no Brasil 1i6f5i

Queda de vendas no trimestre chega a 35% frente ao mesmo período do ano anterior. mf73

16 de outubro de 2015 - 09:57
O estado atual do mercado de tablets. Foto: Shutterstock

O estado atual do mercado de tablets. Foto: Shutterstock

O mercado brasileiro de tablets acelerou seu derretimento no segundo trimestre, atingindo uma queda no volume de vendas de 35% frente ao mesmo período do ano anterior.

Segundo levantamento da IDC, de abril a junho, foram vendidos 1.271 milhão de aparelhos, cerca de 670 mil a menos do que no mesmo período do ano ado. 

O ritmo de queda acelerou. No primeiro semestre, as vendas caíram 20%, quase o dobro dos 13% esperados pelo IDC. Para este trimestre, a consultoria não divulgou qual era a sua expectativa. 

Com estes números, o mercado brasileiro representa 3% do total de vendas no mundo e encerra o segundo trimestre de 2015 na 8ª posição no ranking mundial. Em relação ao ticket médio, 68% dos produtos vendidos custam até R$ 500.

Para Pedro Hagge, analista de pesquisas da IDC Brasil, o desempenho é explicado principalmente por conta da alta do dólar, que fez com que mais da metade das marcas que faziam negócios no mercado brasileiro deixassem o país. 

“Empresas menores, que importavam seus produtos de olho no bom desempenho do mercado, que aconteceu entre 2013 e 2014, e que não têm estrutura física e nem fabricação local, não conseguem acompanhar a flutuação do dólar, tendo apenas duas opções: encalhar com o produto ou vender com prejuízo”, resume Hagge.

Além do problema da oferta, existe também o problema da demanda: o consumidor está perdendo interesse por este tipo de dispositivo. 

Durante alguns anos, o tablet foi considerado a segunda tela, porém, a partir do momento que os smartphones de tela grande se popularizaram - e consequentemente ficaram mais baratos -, houve uma canibalização no mercado. 

“Podemos somar a isso o fato de que o tablet não é um aparelho fundamental, ou seja, se ele quebrar ou se o consumidor tiver uma experiência ruim com o produto, a chance dele abandonar o equipamento é muito grande”, completa o analista da IDC Brasil.

O peso das diferentes tendências pode ser medido por uma comparação com o mercado americano. 

Previsões do Gartner apontam que a venda de tablets no país irão alcançar 233 milhões de unidades em 2015, um aumento de 8% em relação ao ano anterior, o primeiro resultado abaixo de dois dígitos do segmento.

Até o final do ano, a IDC Brasil estima que 6.5 milhões de tablets, contando os notebooks com tela destacável, sejam comercializados, volume que representa uma queda de 29% frente a 2014, quando 9,5 milhões de aparelhos foram vendidos.

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