ESTRATÉGIA

McAfee quer crescer junto ao governo 6b1031

23 de março de 2015 - 17:03
Marcos Tabajara. Foto: divulgação.

Marcos Tabajara. Foto: divulgação.

A McAfee do Brasil está com o segmento de governo na mira, como uma de suas principais apostas para impulsionar o crescimento da marca em 2015 no país.

Adquirida pela Intel Security no final de 2010, a McAfee vem ando por mudanças em sua operação brasileira nos últimos anos, com trocas de executivos e redesenho de suas estratégias de negócios.

De acordo com Marcos Tabajara, diretor de canais da marca, a ordem é trazer mais competitividade aos canais, saindo de uma abordagem mais generalista e apostando na especialização.

"Nosso foco para 2015 são os grandes integradores e revendas de nicho com ênfase em segurança da informação”, afirma Tabajara. E é ao falar de nichos que Tabajara espera aumentar a penetração da McAfee junto a clientes de governo.

Em 2015, a meta é atrair mais de duzentos parceiros com perfis de negócios que atendam à recém-criada área de Governo, adicionando-os ao recém-criado Programa de Parceiros Intel Security.

"Atualmente a companhia possui 2,1 mil canais cadastrados no programa, sendo que 233 foram conquistados no ano ado", destacou Tabajara, que entrou na McAfee em junho do ano ado, se tornando parte fundamental desta reformulação.

Conforme explica o diretor de canais, o primeiro o feito pela companhia foi de analisar internamente os canais mais especializados em diferentes verticais, analisando os que já tinham experiência na área de governo, assim como seu nível de excelência.

"Analisamos e acompanhamos estes canais em três instâncias: produto, capacitação e geração de demanda. Por exemplo, nesta análise vimos oportunidades para canais sediados em Brasília levarem sua expertise em governo para outros estados", destacou Tabajara, que não revelou o nome destes canais.

Entretanto, para Tabajara, apesar da investida para expandir a presença e faturamento da McAfee e seus canais, a atual estrutura já abrange boa parte dos mercados onde a demanda de governo é maior.

"Temos empresas de atuação nacional, como a Brasoftware. No sul, a Scunna é um canal de destaque, assim como a ISH, que também tem presença no centro-oeste. No Nordeste, a Allen possui uma presença significativa", avaliou o executivo.

Para o diretor, a aposta no mercado de governo tem a ver com a falta de uma nova visão de segurança nos ambientes das estatais, que precisa reforçar a segurança em suas redes, adotando o que a McAfee chama de "segurança conectada", uma lição já aprendida por muitos clientes corporativos.

"O governo ainda está preocupado em elevar a segurança de suas redes, mas não investem além das soluções de segurança no endpoint, não reforçam o ambiente como um todo. Vemos um grande potencial nesta parte", finalizou Tabajara.

Desde 2010, quando foi adquirida pela Intel por US$ 7,68 bilhões, a McAfee não divulga seus resultados de faturamento. Em 2009, ultimo ano que teve seus resultados divulgados abertamente, a companhia teve um faturamento de US$ 2 bilhões.

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