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Aí vai mais um módulo do sistema. Foto: Magnesita.
A Magnesita, fabricante brasileira de tijolos refratários, acaba de concluir um projeto de padronização com sistemas de gestão da SAP, bem a tempo de começar um processo de fusão com uma companhia austríaca do mesmo segmento, a RHI, também cliente da multinacional alemã.
O Projeto Pangea da Magnesita começou em dezembro de 2013, com a criação de um modelo de padrão de processos e de configuração e parametrização do SAP.
A primeira implementação aconteceu no primeiro semestre de 2014 em uma versão “light” para a China.
Em outubro do mesmo ano vieram as primeiras implementações completas simultaneamente para Argentina e China. Em agosto de 2015, foi a vez do go live na França e na Alemanha. Em novembro do mesmo ano, o projeto chegou ao Brasil.
Já em 2016, em abril, foi a vez de Dubai; julho, EUA e México; Chile, Colômbia e Peru começam a rodar a solução em novembro.
“Foi uma experiência única e desafiadora mas valeu a pena, pois já estamos colhendo os frutos e iniciando uma gestão mais global, integrada, escalável e flexível, que certamente trará ganhos de eficiência e vantagens competitivas”, comenta Raul Godoy, CIO da Magnesita e responsável pelo projeto.
Executivos da SAP gostam de dizer que usar software de gestão da companhia é uma espécie de selo mundial de qualidade e um facilitador em eventuais processos de fusão e aquisição por empresas estrangeiras.
Pelo menos nesse caso, parece ter sido verdade. Em outubro, quase no final do processo, foi anunciada a fusão da Magnesita com a RHI, no qual a multinacional austríaca pagou € 118 milhões por até 50% da Magnesita, mais ações da nova companhia.
A companhia resultante da união será chamada de RHI Magnesita, será estabelecida na Holanda e listada na Bolsa de Londres.
A RHI, baseada na Áustria, é uma empresa global de fornecimento de produtos refratários de alta qualidade, com receita de € 1,7 bilhão. A Magnesita, é um pouco menor, com faturamento de € 914 milhões em 2015.