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Stefanini quer 75% da receita no exterior 6g644b

22 de março de 2016 - 16:27
Marco Stefanini. Foto: divulgação.

Marco Stefanini. Foto: divulgação.

A Stefanini tem planos de ampliar seu faturamento vindo do exterior, saindo da marca de metade do faturamento para 75% da receita em até cinco anos.

A previsão foi feita por Marco Stefanini, CEO da empresa, em uma entrevista publicada pelo site Nearshore Americas, especializado em cobrir a América Latina como um destino de outsourcing de TI.

Para a companhia, que registrou um crescimento de 11% em 2015, com um faturamento de R$ 2,6 bilhões, os valores vindos de suas operações internacionais estão se intensificando na mesma medida que a empresa está entrando em novos mercados internacionais.

Além de ter tido um resultado respeitável, a Stefanini também está em uma posição privilegiada para aproveitar o real desvalorizado. Hoje, cerca de 40% das receitas da empresa já vem de fora do país.

Só no último ano, a empresa de Marco Stefanini anunciou investidas em países de diferentes continetes, tais como Canadá, Colômbia e Filipinas.

O foco na presença internacional foi reconhecido por entidades do mercado. Segundo levantamento da Fundação Dom Cabral, a Stefanini é atualmente a 5ª empresa brasileira mais internacionalizada, figurando atrás da Gerdau, InterCement, Odebrecht e Fitesa.

Em julho do ano ado, a empresa abriu uma filial em Toronto, na província de Ontário, com o plano de centralizar e organizar as atividades realizadas na região canadense, que tem um PIB de cerca de R$ 560 bilhões de dólares e é a principal referência no lado norte-americano no Canadá.

No início de 2016, a companhia divulgou a meta expandir seus negócios nas Filipinas, prevendo um aumento de 1 mil para 2 mil funcionários até o final do próximo ano. A iniciativa faz parte da estratégia da companhia para reforçar sua marca no mercado da Ásia-Pacífico.

Além disso, segundo destacou Ailtom Nascimento, vice-presidente do Grupo Stefanini, em entrevista ao Baguete no ano ado, a consolidação da operação nas Filipinas servirá como porta de entrada para o rentável mercado chinês.

A mais recente manobra internacional da companhia foi a aquisição da colombiana Sysman, uma empresa especializada em software de gestão para istração pública com 300 clientes no país, entre prefeituras, orgãos de governo e empresas públicas.

A Stefanini está de olho na pujança da economia colombiana, que cresceu 4,6% em 2014 e fechou o ano ado em 3%. Nos últimos três anos, a empresa cresceu 25% no país.

Ao investir em economias emergentes e moedas fortalecidas, a Stefanini também aproveitou para reforçar sua presença no país natal, usando a vantagem cambial para fazer aquisições.

Ao longo do ano, a companhia também deu algumas grandes tacadas em 2015, incluindo a compra de 40% da receita da Saque e Pague, rede de caixas multisserviços sediada em Porto Alegre.

Em fevereiro, a Stefanini anunciou uma “fusão” com a IHM Engenharia, empresa mineira especializada em projetos de automação industrial. Em março, a Stefanini Vanguard, divisão do grupo especializada em governança de TI, segurança e serviços gerenciados, anunciou a fusão com a Scala IT, um dos principais parceiros da IBM em software no país.

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