
Adilson Lucas.
Adilson Lucas, executivo com uma agem de quase de uma década pela área de cloud e hosting da Microsoft, acaba de assumir como head of Cloud and New Business da distribuidora SND.
Lucas conhece bem a SND, à qual atendeu como consultor na formação do projeto de computação em nuvem da empresa.
Agora o executivo vai liderar a oferta de soluções multicloud, principalmente por meio de parceiros que operem com Azure e outros produtos Microsoft, e o portfólio de soluções rumo à indústria 4.0.
“Adilson Lucas é um profissional estratégico nesse processo, já que tem larga experiência em Cloud e está atualizado ao novo conceito da distribuição, que é tornar a alta tecnologia ível às empresas pela oferta de soluções completas formada por produtos e serviços”, afirma José Bublitz, presidente da SND.
No mercado desde 1992, Lucas também tem agem pela área de vendas para o setor público da Cisco, e empresas como Optiglobe, um dos primeiros data centers na América Latina, adquirido pela Tivit, AT&T e Promon.
A SND foi fundada em 1986, sendo vendida em 2008 para grupo investidor suíço First Alliance.
Os sócios fundadores ficaram na empresa, com o benefício de exercer uma opção de compra de 25% em cinco anos, o que acabou sendo feito em 2014, quando eles compraram a participação. Os outros 75% foram para a Inversora Gelber, um fundo uruguaio.
Segundo o Valor Econômico revelou na ocasião, o negócio foi de R$ 53 milhões.
Na época da operação, a SND era considerada uma das cinco maiores distribuidoras de TI do país, junto com Officer, Tecdata, Ingram Micro e Avnet.
Desde então, muita água ou por baixo da ponte.
No ano seguinte, a Officer, a maior distribuidora do país, pediu recuperação judicial, um processo concluído no ano ado e que resultou em uma empresa muito menor.
Os problemas da Officer são os problemas do segmento como um todo: fluxo de caixa alto e margens baixas, tudo em um cenário de crise econômica.
Gigantes internacionais aproveitaram a chance para investir no país, comprando players locais: Arrow comprou a CNT Brasil, a ScanSource levou a Network1.
A SND sobreviveu ao turbilhão, mas parece difícil que os últimos anos tenham sido de muito crescimento.
Em 2014, antes da pior fase da crise econômica, a empresa falava em dobrar a receita até o final de 2015 para R$ 1 bilhão.
De acordo com dados da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (Abradisti), o segmento fechou o ano de 2015 com uma queda de faturamento de 8%.
Em 2017 a situação começou a melhorar, com a mesma Abradisti divulgando um crescimento de 7,6% e uma previsão similar para 2018.