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PF investiga telefones com solução da Cellebrite. Foto: divulgação.
A Cellebrite, multinacional de soluções de segurança e ciclo de vida para dispositivos móveis, colaborou com a Superintendência da Polícia Federal no fornecimento de soluções para as investigações da operação Lava Jato.
Para auxiliar nas investigações dos aparelhos celulares dos suspeitos indiciados, a Polícia Federal ou a usar a solução Universal Forensic Extration Device (UFED), que permite aos peritos e investigadores a extração e análise de todo conteúdo digital em smartphones, tablets ou aparelhos GPS.
Segundo a fabricante israelense, a informação estratégica é obtida mesmo que tais dados sejam bloqueados por senha ou criptografia, ou ainda que tenham sido apagados da memória do dispositivo pelo usuário.
Na investigação, o software gerenciou dados não apenas de conversas, mas também de redes sociais e aplicativos de mensageria, até mesmo restaurando aparelhos danificados e com dados corrompidos.
"O sistema dispõe de recursos de software que permitem a produção de provas forenses com níveis de evidência e formalidade compatíveis com a legislação de praticamente todos os países, incluindo o Brasil", afirmou Marcelo Comité, diretor geral da Cellebrite para a América Latina.
Em andamento desde março do ano ado, a operação Lava Jato já está em sua décima oitava fase de investigações sobre uma operação de lavagem de dinheiro que supostamente movimentou mais de R$ 10 bilhões, com a participação de integrantes do governo federal e Petrobrás. Segundo dados do Ministério Público, aproximadamente 500 pessoas aram por investigação.
A Cellebrite é focada no fornecimento de soluções para perícia forense móvel e mobile lifecycle. Fundada em 1999, a Cellebrite é uma subsidiária integral da Sun Corporation, uma companhia japonesa listada na bolsa de Tóquio.