
Largo da Batata é um dos endereços quentes em São Paulo hoje em dia.
O Largo da Batata, região da moda para startups de tecnologia em São Paulo, vai ganhar um investimento imobiliário de alto padrão, numa aposta de construtoras que mudar definitivamente o perfil da região.
Segundo o Brazil Journal, o empresário Abram Szajman fez um acordo com a Hemisfério Sul Investimentos (HSI) para investir R$ 700 milhões em um prédio de 20 andares, com um total de 40 mil metros quadrados e previsão de inauguração para 2021.
O “Faria Lima 949” será o que se chama no jargão do mercado imobiliário de um “trophy asset”, uma construção única de altíssimo padrão.
A ideia é atrair para o para a ponta norte da Faria Lima o tipo de empresas que hoje se situam no trecho sul da avenida, na confluência com a avenida Juscelino Kubitschek.
É uma mudança e tanto: o edifício vai ladear a área de comércio popular na rua Teodoro Sampaio.
Na avaliação do Brazil Journal, a torre no Largo da Batata deve atrair startups e empresas de tecnologia que hoje estão em prédios de estilo neoclássico que pouco têm a ver com seu “zeitgeist” da inovação.
Para completar, muitos dos funcionários destas empresas moram em bairros como Vila Madalena e Alto de Pinheiros, nas cercanias do Largo da Batata.
A área, localizada entre as ruas Martim Carrasco, Fernão Dias, Teodoro Sampaio, dos Pinheiros e Avenida Faria Lima, antes uma zona decadente da capital paulista, foi totalmente revitalizada há cinco anos.
Mais de R$ 200 milhões foram gastos com as obras da praça, metrô e terminal de ônibus, gerando o que hoje um destino cobiçado por empresas de tecnologia.
No ano ado, uma matéria da Exame apurou que 20 startups já têm sede nas proximidades do local.
Além das startups, existem ainda 20 coworkings de Pinheiros (quatro só no Largo), incluindo uma unidade do badalado WeWork, recém-inaugurada na Rua Butantã.
Segundo informações exclusivas da plataforma de recrutamento digital Revelo, que atende 720 startups, o número de entrevistas com candidatos na região do Largo da Batata aumentou 208% no primeiro semestre de 2018 em relação ao mesmo período de 2017.
Caso vocês estejam se perguntando, o nome Largo da Batata data da década de 1920, quando agricultores do interior do estado iam até o local para vender seus produtos, principalmente batata.