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Foto: divulgação.
A JBS, brasileira que é uma das maiores indústrias de alimentos do mundo, vai investir US$ 60 milhões (cerca de R$ 308 milhões) em um centro de inovação e biotecnologia dentro do Sapiens Parque, pólo tecnológico localizado em Florianópolis.
Batizado de JBS Biotech Innovation Center, o centro terá como foco inicial o desenvolvimento de tecnologia própria para a produção de proteínas alternativas. O investimento deve ser feito nos próximos quatro anos.
Nesse primeiro momento, a companhia concentrará esforços na construção de instalações especializadas para o desenvolvimento de tecnologia nacional para a produção de carne cultivada e da planta industrial piloto, bem como na aquisição dos insumos necessários.
A estrutura será instalada em um terreno de 40 mil metros quadrados e começará com 25 doutores, devendo chegar a mais de 100 vagas.
Antes da escolha do local, o Sapiens Parque estava competindo com ecossistemas como o Vale do Silício, nos Estados Unidos.
“Isso já dá uma ideia da dimensão do investimento que estamos atraindo para o Sapiens Parque. Temos certeza que, a partir dele, muitos outros virão para consolidar Santa Catarina como um ambiente cada vez mais propício para os negócios da economia inteligente. É um marco para o Sapiens”, afirma Daniel Leipnitz, presidente da instituição.
O parque tem 4,5 milhões de metros quadrados e foi criado em 2002 com investimento de R$ 2,5 bilhões em 15 anos. O valor veio de órgãos como Governo Federal, Governo Estadual de Santa Catarina, Codesc, Fundação Certi e Instituto Sapientia.
Atualmente, o espaço conta com 50 empresas de setores como turismo, tecnologia, meio ambiente e serviços especializados.
“O ecossistema de ciência e tecnologia instalado aqui é um ambiente fértil para que esse projeto dê certo. Conseguimos confirmar Florianópolis e Santa Catarina, com a certeza de que fizemos a melhor escolha”, afirma José Antônio Ribas Júnior, executivo de agropecuária e sustentabilidade da JBS.
Fundada em 1953, a JBS teve origem em Goiás e hoje é listada pelo Bloomberg como a segunda maior empresa de alimentos do mundo, com lucro líquido de R$ 20,5 bilhões em 2021, mais que o triplo do ano anterior.
A companhia tem unidades produtivas e escritórios comerciais em 16 países, com mais de 240 mil colaboradores, atendendo a mais de 275 mil clientes de 190 países.