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Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central - Foto: Raphael Ribeiro para Agência Brasil
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, revelou que os custos para manter a infraestrutura do Pix funcionando somam R$ 55 milhões por ano.
Para desenvolver o sistema, foram gastos aproximadamente de R$ 15 a R$ 20 milhões, um valor considerado baixo pelo executivo, pois os custos foram compartilhados com os bancos.
As declarações foram dadas durante um evento realizado pelo Bendheim Center for Finance, da Universidade de Princeton.
"Atingimos, outro dia, 240 milhões de transações em um único dia. No Brasil, temos ao redor de 104 milhões de pessoas bancarizadas. Estamos falando de mais de duas transações por pessoa bancarizada por dia, um número mais alto que qualquer outro país que conhecemos", disse Campos Neto ao site do Valor Econômico.
Atualmente, o Pix tem uma taxa de aprovação de aproximadamente 95% pelos brasileiros, segundo pesquisa da Febraban. O estudo também aponta que 91% da população utiliza o sistema de pagamento instantâneo.
Quando comparado a outros métodos de pagamento, o Pix é o grande destaque. Os brasileiros deram nota 9 para o PIX, 8,3 para o cartão de débito, 7,9 para o cartão de crédito, 6,4 para o TED e o famigerado cheque ficou com 4,4.
Apesar de diversos vazamentos de chaves Pix confirmados, a percepção de segurança do sistema em relação aos bancos cresceu. Mais de um terço da população (35%) declara maior confiança nas instituições financeiras para as operações, três pontos percentuais a mais do que na última pesquisa.
Lançado oficialmente em novembro de 2020, o Pix não tem cobrança de taxas e impostos para pessoas físicas. Já para pessoas jurídicas, fica a critério da instituição financeira.
No fim de junho, o sistema acumulava 165,8 milhões de usuários. Desse total, 151,8 milhões eram pessoas físicas e 14,63 milhões, pessoas jurídicas. No total, já foram mais de R$ 2,13 trilhões movimentados.