IDEIAS

Gustavo Franco: “Privatiza tudo” t383y

Para ele, a privatização não serve tanto para geração de caixa, mas sim como uma maior garantia de prestação de serviços eficientes. 1z3y3o

30 de abril de 2018 - 08:31
Gustavo Franco na Federasul. Foto: Itamar Aguiar.

Gustavo Franco na Federasul. Foto: Itamar Aguiar.

Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central durante a Era FHC e um dos pais do Plano Real, enfatizou a necessidade de privatizações no país durante participação no evento Tá na Mesa da Federasul em Porto Alegre na semana ada. Nem o bordão “privatiza tudo” ficou de fora.

“A ideia de privatizar tudo é que a gente deve, sim, cogitar privatizar tudo. Não há nenhuma regra religiosa que diga que não se deve privatizar, se este é o melhor caminho”, resumiu Franco,  mencionando como alvos a Eletrobrás, os Correios e o Banco do Brasil, além de empresas de saneamento básico país a fora.

Para ele, a privatização não serve tanto para geração de caixa, mas sim como uma maior garantia de prestação de serviços eficientes. Para ele, uma eventual privatização do BB pode levar, inclusive, à redução dos juros ao consumidor. 

Ainda sobre o tema dos juros, ele criticou a cultura da “meia entrada”, traçando um paralelo entre o modelo de empréstimos baratos para os “amigos do rei”, subsidiados e reados  via BNDES, e as demais linhas de crédito, que se tornam mais caras justamente porque a outra metade paga menos.  

O Gustavo Franco que palestrou na Federasul é uma nova versão do economista, talvez ainda mais abertamente liberal do que no ado. Em setembro do ano ado, Franco pediu sua desfiliação do PSDB e ou a presidir a fundação Novo, ligada ao Partido Novo.

O pré-candidato a presidência pelo Novo, João Amoêdo, é o único até agora a defender publicamente um programa de privatizações, uma das bandeiras do partido desde a sua recente fundação.

A fundação comandada por Franco vai elaborar o programa de governo do Novo, desenvolver estudos de políticas públicas, conduzir atividades de educação política e realizar acordos com instituições no exterior.

“Nos últimos anos os horizontes se ampliaram extraordinariamente para as ideias pró-mercado e para novas abordagens sobre o desenvolvimento tendo como base o indivíduo, o progresso pessoal e a liberdade para empreender”, disse Franco em nota enviada ao PSDB quando da sua saída.

Há tempos Franco  já demonstrava publicamente sua insatisfação com os rumos ideológicos do PSDB. 

A gota d’água pode ter sido as declarações de recentes do pré-candidato do partido, Geraldo Alckmin, no sentido de que o  Brasil precisa de um “Estado musculoso”. 

* Carlos Martins é idealizador da E-24, a primeira corrida de carros 100% elétrica do Brasil e escreve para o Baguete sobre temas relacionados com indústria automobilística e mobilidade. Confira o blog da E-24.

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