ESCOPO

Gupy quer medir performance 5s4zw

Startup já é forte na área de seleção e agora quer ampliar participação no RH. 4m4o4o

27 de fevereiro de 2024 - 10:29
Mariana Dias, CEO da Gupy. Foto: Divulgação.

Mariana Dias, CEO da Gupy. Foto: Divulgação.

A Gupy, startup de destaque no nicho de seleção de profissionais, acaba de lançar o Performance & Desenvolvimento, um novo produto focado em medir a performance dos colaboradores em tempo real.

A novidade é resultado da compra da Pulses, uma startup catarinense que atuava justamente na área de gestão de pessoas. 

De acordo com a Gupy, trata-se de uma “nova forma de medir performance dos times para substituir o famoso processo anual de desempenho”, dentro de um mercado potencial de R$ 1 bilhão. 

“Com a compra da Pulses, aumentamos os investimentos nessa frente para acelerar as descobertas, inovações, testes e desenvolvimento até encontrar o modelo que comprovamos ser o mais moderno e eficaz para fazer gestão de performance dos times em um mundo híbrido, ágil, que requer mais engajamento e mais rentabilidade”,  explica Mariana Dias, CEO da Gupy.

A meta é uma receita anual recorrente de R$5 milhões com o novo produto já em 2024. Até o final do ano que vem, o Performance & Desenvolvimento já deve faturar a metade do que fatura a plataforma de Recrutamento & Seleção, o carro chefe da Gupy.

A companhia não abre quanto fatura, então fica no ar o que isso significa. Tendo em conta que a startup levantou R$ 500 milhões de investidores em 2021, o faturamento provavelmente já é considerável. 

O mercado potencial existe. Por um lado, a Gupy já tem uma grande porta de entrada aberta nos clientes.

Em 2024, a empresa soma mais de 2 milhões de contratações feitas pela plataforma, registrando uma média mensal de 90 mil contratações, além de mais de 500 mil colaboradores treinados e mais de 1 milhão de mensurados em engajamento, feitos pelos seus mais de 4 mil clientes, como Ambev, GPA, Itaú e Vivo.

Pelo outro, parece haver uma necessidade a ser atendida. Uma pesquisa da Falconi, de 2023, mostra que 59% das empresas brasileiras não possuem um processo desenhado de avaliação de desempenho, mas 74% reconhecem a importância de implementar em curto prazo. 

“Via de regra, temos um modelo de avaliação de performance vigente no Brasil de 40 anos atrás, que mudou muito pouco: avaliações feitas uma vez por ano, no final do ano, olhando para metas e competências e sendo um processo do RH, não da liderança”, enfatiza Renato Navas, Diretor de People Science da Gupy.

Desde o início do ano ado, algumas empresas já começaram a testar o produto e obter resultados. Uma delas foi a ScanSource Brasil, uma das maiores empresas do setor de distribuição de tecnologia no país.

Segundo afirma a Gupy, a nova metodologia de avaliação de desempenho impactou em um aumento de 12% no “senso de justiça distributiva entre pessoas colaboradoras” (talvez a Gupy poderia criar um software para traduzir jargão da área de RH).

Um indicador menos esotérico é relativo à movimentações internas: 60% das novas posições de uma das empresas clientes foram preenchidas com promoções, depois que começaram a utilizar a plataforma de Performance e Desenvolvimento.

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