CURRÍCULOS

Gupy promete facilitar seleção 3g4cv

HRtech lança manifesto de 24 pontos para melhoria da experiência dos candidatos. 1k3c2p

24 de janeiro de 2024 - 11:20
Mariana Dias, cofundadora e CEO da Gupy.

Mariana Dias, cofundadora e CEO da Gupy.

A Gupy, uma das maiores startups com tecnologia recrutamento no país, acaba de lançar um manifesto de 24 pontos, prometendo melhorias no processo de seleção dos candidatos.

O chamado “Manifesto da Experiência da Pessoa Candidata” é dividido em promessas relativas ao processo de candidatura, seleção e para os envolvidos.

Uma das promessas mais chamativas é garantir uma satisfação acima de 90% dos candidatos durante a resolução de pedidos de e, além de simplificar e mostrar mais claramente o uso de inteligência artificial durante o processo.

A Gupy não chega a abrir qual é o índice de satisfação atual, mas vale destacar que 90% de satisfação seria o equivalente a um Net Promoter Score de 90 (quando 90% dos clientes afirmam que recomendariam uma marca ou serviço), uma índice considerado muito bom, e normalmente medido junto ao cliente final. 

Além de prometer melhoras no e, a Gupy também disse que vai disponibilizar gratuitamente para os seus clientes uma pesquisa NPS para os participantes dos processos. 

Um Comitê de Ética e Compliance no Produto deve garantir que a ferramenta seja usada "de maneira ética, reduzindo ainda mais drasticamente vieses".

“A concorrência do mercado de trabalho brasileiro é cada vez mais intensa, com milhões de candidatas e candidatos competindo por um número muito menor de vagas. Ao mesmo tempo, vemos empresas conduzindo seus processos seletivos sem metodologias robustas ou boas práticas de experiência para lidar com esse volume significativo de inscrições”, afirma Mariana Dias, cofundadora e CEO da Gupy.

É preciso manter em mente o tamanho do público usuário da tecnologia da Gupy. Em março do ano ado, a empresa publicava ao redor de 70 mil vagas de emprego mensalmente, incluindo posições em grandes empresas como Ambev, GPA, Sicredi, Vivo, Cielo e Renner. 

No ano ado, as vagas abertas receberam cerca de 3 milhões de inscrições a mais do que em 2022 (a Gupy não abriu a cifra total de inscrições). 

Na divulgação do manifesto, a Gupy contextualiza a iniciativa como uma resposta ao avanço de uso de inteligência artificial dentro da plataforma, uma das principais frentes do investimento de R$ 90 milhões feito pela HRtech em 2023.

“Diante das dúvidas do mercado sobre como a IA agrega valor em processos críticos, como a contratação de pessoas, a Gupy destaca a transformação positiva no cenário de RH desde o surgimento de novas tecnologias”, afirma Dias.

A CEO do Gupy lembra dos processos seletivos de antigamente, com “pilhas de currículos impressos, muitos dos quais não eram sequer considerados” e aponta a plataforma da empresa como uma alternativa mais “eficiente e justa”.

Entregar currículos em papel pelo mundo era sem dúvida chato (o editor fez isso), mas também é verdade que as pessoas são ingratas: depois que uma nova tecnologia emplaca como um padrão, ninguém mais lembra de como o modo anterior de fazer as coisas era pior.

Assim, as pessoas que assistem TV (para usar o corporativês de 2024) não se lembram de como era chato levantar para trocar de canal. Elas reclamam que o controle remoto é complicado, fica sem pilha ou tem o dom de sempre cair atrás do sofá.

No caso da Gupy, essa tendência se demonstra como uma insatisfação dos candidatos a vagas de trabalho com a mecânica do processo de issão intermediado por plataformas digitais como um todo, e não num tópico específico como IA.

Arrumar um emprego hoje é uma tarefa altamente digitalizada e muitos usuários têm a sensação de que estão falando com uma parede: repetindo sempre as mesmas informações e inseguros sobre se alguém, afinal, está ouvindo alguma coisa.

É um problema frequente em qualquer interação mediada por tecnologia (disque 1 para concordar), mas que no caso a Gupy acontece num contexto em que o usuário já tem que lidar com outras inseguranças associadas com estar desempregado, por exemplo.

Todo esse coquetel explodiu para a Gupy numa crise de imagem em 2022, destado por um post viral no LinkedIn de uma usuária que ou num processo seletivo dando respostas aleatórias para questionários.

Na época, a Gupy reagiu rápido à crise, colocando altos executivos da empresa para responder diretamente para usuários no LinkedIn, além de reconhecer mais ou menos abertamente as limitações dos processos seletivos hoje (muitas das quais, aliás, têm a ver com o modo como os clientes usam a plataforma, e não com a plataforma em si).

O manifesto da Gupy, apesar de envolto na linguagem algo nebulosa das grandes empresas, é mais um o no esforço para melhorar a experiência dos usuários na busca de emprego, um desafio maior do que pode parecer em um primeiro momento.

As pessoas candidatas agradecem. 

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