Carlos Mira, fundador e CEO da TruckPad. Foto: Divulgação.
A Full Truck Alliance (FTA), maior plataforma da China para conectar motoristas de caminhões a cargas e serviços, realizou um investimento de valor não revelado na TruckPad Tecnologia e Logística, que atua no mesmo no setor no Brasil.
Além de capital para a TruckPad, o investimento também o dá à empresa o aos acionistas da FTA. A empresa chinesa firmou ainda um acordo de cooperação técnica com a TruckPad para adoção de novas tecnologias.
“Estamos muito felizes com o investimento da FTA e a colaboração chinesa com o nosso negócio. Ao longo da nossa trajetória, sempre objetivamos ter o a capital mas aliado a conhecimento técnico sobre o setor. Estamos certos de que nossos novos sócios nos ajudarão na criação de soluções super inovadoras para os nossos usuários na logística brasileira”, afirma Carlos Mira, fundador e CEO da TruckPad.
A TruckPad foi fundada em 2014 por Carlos Mira, executivo com mais de 35 anos de experiência no setor de transporte rodoviário de cargas. Ele começou no ramo em 1981 por causa da MIRA Transportes, empresa de sua família focada em cargas fraccionados.
Entre os investidores da TrcukPad estão Grupo Movile (investidora de marcas como iFood e Sympla), Maplink (Grupo LBS), Mercedes-Benz, Plug and Play Tech Center e Estrela Par, que oferece soluções de logística no Brasil.
O BrazilJorunal detalha que a TruckPad vai usar a capitalização para expandir sua atuação para outros países da América Latina. Hoje, a empresa trabalha apenas no Brasil.
A TruckPad conecta 12 mil transportadoras com cerca de 400 mil motoristas de caminhão cadastrados na plataforma.
Enquanto isso, a chinesa Full Truck Alliance conta com mais de 7 milhões de motoristas e mais de 2,5 milhões de expedidores de carga cadastrados. Entre os acionistas da FTA estão Tencent, Sequoia, Lightspeed, Tiger Global, Capital G e SoftBank Vision Fund.
Há quase dois anos, outra empresa de tecnologia para transportes da China apostou em investir em uma empresa do mesmo setor no Brasil. Em janeiro de 2018, a companhia chinesa Didi Chuxing assumiu o controle do aplicativo 99.
O negócio avaliou a 99 em US$ 1 bilhão, colocando o aplicativo na lista global de unicórnios.