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Gates: PC é mais interativo. Foto: flickr.com/photos/batmoo
Apesar de projetos de governo, pesquisa de mercado e das movimentações da própria Microsoft, o cofundador da empresa, Bill Gates, não aposta nos tablets, pelo menos para a área de educação.
Nessa segunda-feira, 02, o diretor presidente aposentado disse que os dispositivos não atendem às necessidades do setor, e sugeriu um PC de baixo custo como a melhor solução.
Segundo ele, isso pois permitiria que os alunos fossem "altamente interativos".
Gates foi perguntado sobre quais mudanças seriam necessárias para os tablets fazerem a diferença na educação por um entrevistador do Chronicle of Higher Education.
Em sua resposta, Gates disse: “apenas dê dispositivos às pessoas, isso tem um histórico terrível." A dificuldade com tablets é que "você realmente tem que mudar o currículo e o professor."
Para Gates, “isso nunca vai funcionar em um dispositivo onde você não tem uma entrada para teclado. Quero dizer, os alunos não estão lá apenas para ler as coisas - eles deveriam realmente ser capazes de escrever e comunicar”.
No mês ado, a Microsoft lançou o tablet Surface, visto como uma manobra para promover o Windows 8. Em princípio, o dispositivo é focado no mercado de consumo, não na educação.
Além disso, governos como o do Brasil apostam no dispositivo como um meio de modernizar o ensino. Em fevereiro, foram anunciados R$ 180 milhões de orçamento para um projeto que distribuirá tablets a professores.
Projetos em outras esferas da istração pública também contam com os tablets em sala de aula.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Stella Maris, de Alvorada, recebeu 37 tablets da Samsung no final do ano ado que serão usados por professores do colégio.
Em Porto Alegre, a prefeitura comprou 550 tablets para uso na rede pública de ensino da capital, a um preço total de R$ 170,5 mil.