
Bill Gates
O presidente da Microsoft, Bill Gates, e um grupo de sete funcionários da companhia foram autuados pela Polícia Federal da Amazônia por apresentar irregularidade com o visto no Brasil e com o barco que transportava a equipe pelo Rio Negro. É o que informam os principais jornais nesta quarta-feira, 20.
De acordo com o Estadão, os funcionários de Gates teriam entrado no Brasil com visto de turista, sendo que o correto seria o visto Temporário II, concedido àqueles que entram no país sem a intenção de remuneração no território nacional.
Além disso, o jornal Folha de São Paulo explica que o grupo de funcionários não contava com documentos de identificação e que a embarcação, a partir da qual faziam o eio pelos rios na Amazônia, não estava autorizada a navegar em águas brasileiras.
Já o site do Terra sugere que o próprio Bill Gates teria sido deportado devido à confusão.
Conforme informações da Polícia Federal do Amazonas, publicadas no site baguete-br.diariomineiro.net, a comitiva foi detida por doze horas e depois liberada, com a condição de deixar o país em três dias.
Já a agência internacional de notícias AFP diz que Gates e seus amigos teriam todos os vistos, segundo a Microsoft, mas que a equipe do barco que andava pelo Rio Negro, próximo da cidade de Manaus, não tinha a documentação legal.
Esta não é a primeira vez de Gates no Brasil. Ele teria ado férias na Amazônia em 2007 e 2009.
Deportados do Brasil, Gates e os funcionários embarcaram na madrugada desta quarta-feira, 20, em um avião, em Manaus, com destino a Miami, nos Estados Unidos.
A confusão resultou em uma multa de quase R$ 3.000 para o grupo.
Entre processos legais e contendas por patentes, Gates já deve ter lidado com autoridades muitas vezes. A mais folclórica delas, no entanto, data da década de 1970, quando a Microsoft estava começando, e o seu cofundador foi apanhado e fotografado numa delegacia de Albuquerque, no Novo México (Estados Unidos), por dirigir em alta velocidade.