
Galaxy S6 chega caro no Brasil. Foto: divulgação.
Se em outras épocas os modelos do Samsung Galaxy linha S conseguiam ser uma alternativa (um pouco) mais barata aos preços altos dos iPhones da Apple, o lançamento do S6 chega para espantar essa noção. Lançada nesta terça-feira, 15, no Brasil, a nova linha de smartphones da Samsung já larga com preços bastante salgados para o consumidor.
Fabricados localmente pela Samsung, os novos Galaxy S6 e Galaxy S6 Edge chegarão pelo preço mínimo de R$ 3,3 mil, preço válido para o modelo do S6 de 32GB. Já o Galaxy S6 Edge sai por R$ 3,8 mil (32GB) ou R$ 4,3 mil (64GB).
Os valores adotados pela Samsung não diferem muito dos já altos preços do iPhone 6 e iPhone 6 Plus, que saem na média por R$ 3,2 mil em seu modelo mais básico, de 16GB.
Segundo destacou a fabricando sul-coreana, o modelo de 128GB do Galaxy S6 Edge não será oferecido por aqui. Para a Samsung, a decisão foi tomada depois de observar o mercado nacional, mas pode ser futuramente lançado caso exista demanda.
A pré-venda dos novos smartphones da Samsung começa na quinta-feira, 16, e os aparelhos chegam oficialmente às lojas brasileiras no próximo dia 25 de abril. O Galaxy S6 Edge, entretando, só deve chegar em maio.
Para chamar a atenção dos compradores, a fabricante incluiu brindes junto com o produto, como 100GB de armazenamento no Microsoft OneDrive por dois anos e o ilimitado ao Google Play Música por seis meses.
Além disso, quem comprar o celular na pré-venda poderá ganhar ingressos para shows como Queen, Rod Stewart, Katy Perry e System of a Down e Deftones, que acontecerão em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, entre outras capitais. No total, serão distribuídos 30 mil ingressos pela empresa.
Os novos Galaxy S6 são uma aposta arriscada da empresa asiática para se recuperar das quedas em vendas e voltar a brigar no segmento high-end, dominada pela Apple e seu iPhone.
Segundo estudo divulgado pela ABI Research em janeiro, as vendas de Android tiveram um declínio de 5% do terceiro para o quarto trimestre de 2014, ando de 217,59 milhões de unidades fabricadas para 205,56 unidades.
Na concorrência direta, a Apple registrou um crescimento notável no mesmo período, impulsionado pelas vendas do iPhone 6. A companhia de Cupertino subiu de 39,27 milhões de unidades para 74,5 milhões de aparelhos produzidos, um aumento de 90%.