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Da esquerda para a direita, os sócios da Fuse: Guilherme Hug, Alexis Terrin, Dan Yamamura e João Zecchin (Foto: Divulgação)
A Fuse Capital, gestora carioca de ativos alternativos, iniciou a captação de um fundo de US$ 50 milhões (cerca de R$ 258 milhões) com foco em startups voltadas para web3, termo usado para a ideia de uma nova iteração da World Wide Web baseada na tecnologia blockchain.
O fundo será focado em empresas que solucionem problemas do mundo tradicional através de tecnologias inseridas na estrutura de web3, como blockchain, DeFi (Decentralized Finance), stablecoins e NFTs.
As soluções poderão ser voltadas para diversos setores, de open finance ao e-commerce e saúde.
Com aportes em torno de US$ 1 milhão, a premissa será que as empresas investidas emitam tokens para que o desinvestimento seja feito em cinco anos com a venda deles.
O fundo contará com um grupo de conselheiros que não tiveram os nomes revelados, mas já aram por companhias como Hashdex, VBSO Advogados, Transfero Group, Binance, Softbank, Framework Ventures e 01 Capital.
Esse será o segundo fundo da Fuse Capital e o primeiro voltado para web3 na América Latina.
Anteriormente, a gestora já havia realizado investimentos em mais de 10 startups do ecossistema global em setores como de healthtech, inteligência artificial, edtech, fintechs, blockchain e cripto.
Alguns deles foram a Hashdex, maior gestora de criptomoedas da América Latina, a Arthur Mining, mineradora de Bitcoin ESG, e a Credix, que fornece o ao mercado global a fintechs de crédito através da web3.
Segundo a Fuse, esses investimentos a aproximaram do conceito de web3 e despertaram o interesse pelo potencial desse mercado ainda incipiente.
"Esses investimentos abriram nossos olhos para o potencial desse setor e percebemos que era hora de dar um o mais assertivo nessa direção. De tempos em tempos, uma nova tecnologia muda tudo. Acreditamos que é o que vai acontecer agora com blockchain", explica Dan Yamamura, cofundador da Fuse Capital.
A Fuse Capital tem sede no Rio de Janeiro e foi fundado por Guilherme Hug, Alexis Terrin, Dan Yamamura e João Zecchin. Além disso, também já investiu em startups como AIO, Fligoo e Plugify.