
Não gostei desse . Foto: Pexels.
Um funcionário do Serpro decidiu ir conversar com o seu chefe com um revólver na cintura em 2013, gerando um processo judicial que terminou na semana ada.
O servidor foi condenado por improbidade istrativa pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) na terça-feira, 02.
O homem teve decretada a perda do cargo público que ocupava e terá que pagar multa de R$ 21,2 mil, quantia correspondente ao valor de quatro vezes o salário que recebia.
Com a condenação, o servidor também fica proibido de contratar ou receber benefícios fiscais do poder público, mesmo que por intermédio de pessoa jurídica, durante o prazo de três anos.
Segundo a reportagem do Baguete pode averiguar, trata-se de um profissional relativamente jovem, que já tinha uma agem pela Procempa, estatal municipal de processamento de dados de Porto Alegre.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o analista do Serpro, ameaçou o chefe ao levantar a camisa e mostrar uma arma de fogo que portava na cintura.
A ameaça teria sido motivada por uma insatisfação do denunciado com a nota que recebeu do analista-chefe na avaliação anual dos funcionários. O caso ocorreu em setembro de 2013.
Em sentença publicada em maio de 2019, a 1ª Vara Federal de Porto Alegre aceitou a denúncia do MPF e condenou o servidor a apenas uma das sanções previstas na Lei de Improbidade istrativa.
O MPF recorreu da sentença ao TRF4 pedindo que, além da proibição de receber benefícios do Poder Público, também fossem adicionadas as penalidades de multa e perda da função pública.