2 MIL FUNCIONÁRIOS

Foxconn: fábrica é fechada após revolta 5e2l6z

Segundo redes sociais chinesas, revolta ocorreu devido à agressão de funcionários por conta dos seguranças. 3t3m3x

24 de setembro de 2012 - 16:23
Funcionários da Foxconn em Taiyuan revoltados. Foto: reprodução.

Funcionários da Foxconn em Taiyuan revoltados. Foto: reprodução.

Nesta segunda, 24, a planta da Foxconn em Taiyuan, na China foi fechada por conta de uma revolta provocada por cerca de 2 mil funcionários da empresa.

Segundo a agência Reuters, o levante foi um protesto contra condições de trabalho.

A Foxconn é responsável pela fabricação e montagem dos aparelhos de grandes empresas de tecnologia, como os iPhones e iPads, da Apple. Em Taiyuan, a planta da Foxconn emprega cerca de 79 mil funcionários dos 1,1 milhão contratados pela Foxconn no país.

O tumulto teria começado depois de uma briga entre funcionários.

Contudo, alguns posts em uma rede social chinesa sugerem que na verdade a revolta se deu por outro motivo. Relatos apontam que seguranças da fábrica teriam agredido funcionários.

Usuários do mesmo site também reportaram que colchões foram queimados e jogados pelas janelas de alojamentos.

A Foxconn disse não saber por quanto tempo a planta onde ocorreu o incidente ficará fechada, mas afirmou que trabalha na investigação do que motivou a violência.

“A fábrica ficará fechada hoje para apurar os fatos”, contou Louis Woo, porta-voz.

Segundo a agência de notícias chinesa Xinhua, cerca de 5 mil policiais foram enviados à planta da Foxconn para conter a revolta. Cerca de 40 pessoas foram encaminhadas ao hospital e várias foram pressas por conta do incidente.

POLÊMICA

Não é a primeira vez que a Foxconn desperta reações violentas quanto às suas condições de trabalho na China.

Em fevereiro, uma onda de reportagens emergiu pontuando diversas violações de direitos trabalhistas, como exposição dos empregados a produtos tóxicos e trabalho forçado.

Em outros casos documentados em 2009 e 2010, funcionários da empresa chegaram a cometer suicídio.

A Apple, tentando verificar o que ocorria em sua parceira, em conjunto com uma associação trabalhista, promoveu diversas auditorias para investigar as condições na Foxconn.

Milhares de empregados foram entrevistados sobre suas condições de vida e trabalho, compensações, horas de trabalho e relação com seus gestores.

A Foxconn monta produtos também da HP, Dell e Motorola. A Apple, procurada pela CRN norte-americana, respondeu prontamente que não se pronunciaria sobre os incidentes recentes.

BRASIL

No território brasileiro, a Foxconn conta com uma planta em Jundiaí, com 2,5 mil empregados.

Conforme publicado pela baguete-br.diariomineiro.net em abril, os colaboradores de Jundiaí ameaçaram uma greve em função das condições de trabalho na unidade, onde são produzidos iPhones para a Apple e também unidades de iPad.

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