
Fabricante já teria sofrido outro ataque em outubro do ano ado. Foto: Depositphotos
A Ferrari, fabricante italiana de carros esportivos de luxo, sofreu um ataque cibernético e teve dados pessoais de clientes, como nomes, endereços, e-mails e telefones, expostos.
A fabricante não divulgou quando a empresa foi atacada ou quantos clientes foram afetados pelo incidente.
Em nota assinada por Benedetto Vigna, diretor executivo da companhia, a Ferrari informou que um cibercriminoso ou um número limitado de sistemas de TI e teve o às informações dos clientes.
Número de contas bancárias, dados de pagamentos e carros adquiridos ou encomendados não foram roubados.
De qualquer forma, as informações vazadas têm um peso especial, porque não é exatamente qualquer um que compra um carro da Ferrari. No mercado brasileiro, por exemplo, o modelo 296 GTS sai por R$ 4,950 milhões.
Um vazamento da Ferrari, portanto, é basicamente uma lista condensada de milionários donos de um gosto comum por carros caros. Em 2022, a fabricante italiana vendeu 13.221 veículos, quebrando o recorde de vendas de 11.155 de 2021.
Conforme Vigna, o cibercriminoso entrou em contato com a Ferrari pedindo um valor pelo resgate das informações, mas a empresa não pagou o hacker e acredita que isso "não altera a exposição dos dados".
Após o contato, a companhia iniciou uma investigação com uma empresa terceirizada de segurança e informou as autoridades responsáveis.
No comunicado também é confirmado que o ataque não teve impacto na operação da Ferrari.
HISTÓRICO
Em outubro do ano ado, cerca de 7 GB de dados foram roubados da Ferrari, incluindo documentos internos, folhas de dados e manuais de reparo, pelo grupo RanssomEXX.
Na época, segundo o Security Report, a companhia afirmou que não havia evidências de violação dos sistemas ou ransomware, bem como nenhuma interrupção nos negócios e operações.
Não está claro se o ataque desta semana está vinculado ao incidente de outubro ou não.