E-COMMERCE

EZ se reorganiza como grupo 24b3v

O objetivo é fechar o ano com um faturamento de R$ 18 milhões. 224n73

13 de abril de 2016 - 15:46
Henrique Mengue.

Henrique Mengue.

A EZ Commerce, empresa de plataforma de e-commerce do Rio Grande do Sul, vai reorganizar seus negócios como um grupo composto de quatro companhias diferentes.

O novo Digital Commerce Group (DCG) terá debaixo da sua estrutura a EZ Commerce, que a a se concentrar em lojas virtuais de pequeno e médio portes, e outras três novas empresas: CORE, plataforma para médias e grandes operações, Octopus, gestão e inteligência para MercadoLivre e Marketplaces, e Services, consultoria especializada em comércio eletrônico.

A maior fatia do faturamento vem da EZ, com 65%, seguido pelo lançamento da Plataforma CORE (25%), e os demais 10% divididos entre Octopus e Services, também recém lançados.

O objetivo é fechar o ano com um faturamento de R$ 18 milhões, uma alta de 80% frente ao ano ado.

A reestruturação é bancada de R$ 5 milhões, metade dos quais vem do fundo Criatec 2 do BNDES e outra parte da Bozano Investimentos e Triaxis Capital. 

“Nossa missão é construir e adquirir tecnologia de ponta, com a operação de venda online que requer um conjunto de soluções e serviços para serem oferecidos de forma integrada e a um preço competitivo”, afirma Henrique Mengue, CEO da EZ Commerce, que torna-se presidente e diretor executivo do conselho do DCG. 

Mengue destaca que a estratégia de crescimento é inorgânica, ou seja, novos empreendimentos do ramo digital podem ser adquiridos e incorporados ao guarda-chuva do grupo.

Fundada em 2007, a EZ Commerce tem experiência de quase uma década de mercado com tecnologia especializada em comércio eletrônico e implantação de mais de 450 lojas, incluindo lojas Piccadilly, Bombril, Track & Field e Bibi Calçados.

Nomes nesse segmento não são tudo. A EZ atende companhias “totalmente desconhecidas” girando R$ 5 milhões mensais em nichos específicos, a uma gama de pequenas empresas faturando R$ 100 mil por mês em lojas em marketplaces como o Mercado Livre até grandes organizações conhecidas do público, mas não necessariamente grandes vendedores online.

Ao todo, os clientes da EZ movimentaram juntos mais de R$ 500 milhões neste ano. A empresa tem 70 colaboradores em Porto Alegre e São Paulo. As soluções da companhia também são oferecidas por uma rede de 200 canais, incluindo agências digitais e players de ERP.

Com o Core, que ainda está nos primeiros os com 15 clientes, a ideia é ter uma plataforma modular que atenda a mais necessidades do que a operação de comércio eletrônico.

A lista inclui funcionalidades de business intelligence e atendimento, dentro de uma visão “omnichannel” - o termo favorito no meio de varejo que indica uma visão única de diversas plataformas de venda.

A EZ tem o knowhow para emplacar uma ferramenta nesse nível com desenvolvimento próprio, acredita Mengue. 

Mengue trabalhou no início dos anos 2000 na Tlantic, empresa de tecnologia da gigante portuguesa Sonae com operação em Porto Alegre, concebendo o que então eram operações incipientes de comércio eletrônico basicamente do zero.

Em 2008, juntaram-se a empresa Alberto Fujita, Maurício e Ivan Correa (primos, não irmãos).

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