FÓRMULA DO SUCESSO

ExpressApps: 200 apps em um ano 3g5a2d

Há um ano no mercado, empresa ensina o que fazer e não fazer para abocanhar o mercado de aplicativos para dispositivos móveis. 3az1e

20 de maio de 2013 - 17:35
Sergio Cury, da ExpressApps. Foto: divulgação.

Sergio Cury, da ExpressApps. Foto: divulgação.

O mercado de apps móveis no Brasil está aquecido, mas as empresas podem não estar abocanhando a fatia que deveriam por não saberem ao certo como explorá-lo.

Quem afirma é a ExpressApps, empresa de marketing digital especializada na criação de aplicações para smartphones e que fechou seu primeiro ano de atividade com cerca de 200 apps produzidos.

Sediada em São Paulo, com escritório em Belo Horizonte e planos de abrir em Porto Alegre, Fortaleza e Salvador em breve, a companhia cria, desenvolve e gerência aplicativos móveis para iPhone, iPad, Android e HTML5 (browser).

O valor de faturamento não é divulgado, mas a empresa divulga projeção de quadruplicá-lo ainda este ano.

Fôlego de quem já aprendeu a traçar o mercado de apps móveis, segundo o sócio-diretor da empresa, Sérgio Cury.

Ele narra como seu próprio negócio aprendeu fazendo: quando surgiu, a ExpressApps focava o mercado de pequenas e médias emrpesas com projetos de criação de aplicativos a um custo médio de R$ 10 mil.

A oferta deu certo, mas em outro mercado: o de grandes companhias.

Conforme Cury, nomes como TIM, a rede de academias Runner, além de companhias do Grupo Ecorodovias e Vale do Rio Doce se interessaram pelo produto.

Mas o SMB também entrou na onda, e hoje a ExpressApps já desenvolveu aplicações para pequenas e médias de setores como restaurantes, agências de turismo, shopping centers, artistas, políticos, entre outros.

"Para as empresas maiores é um investimento pequeno, mas que repercute positivamente. Mesmo para as PMEs, as vantagens que ele pode trazer superam o valor de seu custo", analisa Cury.

FUNÇÕES
Para quem está aprendendo sobre este mercado, o executivo dá dicas sobre as funcionalidades que um aplicativo de sucesso precisa ter.

A empresa dele, por exemplo, desenvolveu um sistema de 40 funções pré-determinadas que compõem a base do que um bom aplicativo precisa.

Os recursos reúnem geolocalização, atualização de conteúdo, integração com redes sociais, entre outras coisas.

Da ExpressApps, todos os aplicativos nascem com a lista de 40 funções disponíveis para ativação. A partir daí, cabe ao cliente decidir o que quer adotar.

"Cada app conta com cerca de 15 destas funções, em média, de acordo com o negócio do cliente", explica o sócio.

Para quem não quer se preocupar com a escolha dos recursos a disponibilizar em seu app, a empresa fornece acompanhamento com a criação de conteúdo no formato de serviço pago mensalmente.

INTERATIVIDADE
Cury também ensina que, mais do que um canal institucional, as empresas precisam ver os apps como formas de interagir com o público e seus colaboradores.

Para ele, interatividade é a palavra de ordem.

"Diferentemente dos sites, que empregam mais informações institucionais, os apps precisam da participação do usuário para se manterem no smartphone dos usuários", afirma.

Um exemplo dado pelo sócio é o da criação de um app para uma casa de shows em São Paulo, cujo nome ele não revela.

"Entregamos o app e eles ficaram de cuidar das atualizações. Meses depois fomos ver o app e ele estava com atrações do mês anterior, o que resultou em uma queda no número de usuários", explicou.

Conforme revela o executivo, a preocupação com a qualidade não é apenas uma necessidade de mercado. No caso da AppStore, da Apple, é uma exigência.

Para ter a aprovação da empresa fundada por Steve Jobs, as aplicações devem atender a requisitos de interatividade e usabilidade.

"A Apple acaba sendo o padrão, que depois adaptamos para a versão Android", explica, completando que com isso quem ganha é o usuário.

"Ninguém quer um app estático, apenas com informações sobre a empresa ou sobre serviços. Ele tem que ter uma utilidade prática, se não é logo apagado", frisa.

MERCADO

Conselhos bons para quem quer abocanhar um mercado em expansão.

No Brasil já são mais de 260 milhões de aparelhos celulares, segundo dados Anatel, e desse total 18% são smartphones.

Já uma pesquisa da Flurry aponta o Brasil como o 12° país do mundo em número de s de aplicativos.

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