
Souza será responsável por aumentar a capacidade de funding da empresa. Foto: Divulgação
A EqSeed, plataforma on-line de equity crowdfunding, anunciou a contratação de Maurício Souza, como novo Chief Marketing Officer (CMO) da empresa.
Souza já atuou na Pöyry como consultor de infraestrutura e logística e ou cinco anos na XP, onde atuou como head de gestão de relacionamento com o cliente (CRM, na sigla em inglês), growth leader da XP Investimentos e head de parcerias e novos canais.
Atualmente, o executivo é membro da Reforge, um programa que oferece conteúdos em marketing, produto, dados e engenharia.
Souza é formado em engenharia civil-aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e possui mestrado em logística, materiais e gestão da cadeia de suprimentos pela Universidade de São Paulo (USP). Além disso, conta com um MBA em investimentos e private banking pelo Ibmec.
Na EqSeed, o executivo será responsável por aumentar a capacidade de funding, potencializar o crescimento e desenvolver a plataforma visando a otimização da experiência do usuário.
“É com muita alegria que me junto ao time da EqSeed, empresa pioneira no mercado de equity crowdfunding no Brasil e que tem um propósito muito claro, de viabilizar a captação de investimentos para startups potencializarem seu crescimento, estimulando a economia real, gerando empregos e financiando boas ideias”, afirma Souza.
A EqSeed é uma das maiores empresas no segmento de plataformas de investimento, o que se chama no jargão de crowd equity.
Em 2021, a empresa captou R$ 24,2 milhões em 16 rodadas, o que a coloca em terceiro lugar, atrás da SMU Investimentos (R$ 28 milhões em 15) e da CapTable (R$ 49,56 milhões em 29).
Uma das maiores captações da EqSeed foi feita para ela mesma. Em outubro, a empresa captou R$ 5 milhões em 30 horas.
De maneira geral, o investimento coletivo em startups via plataformas cresceu 224% no Brasil em 2021, totalizando R$ 124 milhões em 75 rodadas de investimento.
Por um lado, o cenário futuro para as plataformas do tipo é promissor. Recentemente, entrou em vigor um novo marco legal para o ramo, triplicando o valor máximo das captações para R$ 15 milhões.
Por outro, os grandes fundos se mostram muito mais cautelosos com investimentos em startups e ainda não está claro como isso vai refletir nas plataformas, cujos aportes são fragmentados e feitos por pequenos investidores.