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Quem tem notas melhores que o Brasil levanta a mão! Foto: flickr.com/photos/waterdotorg
As empresas brasileiras tiveram notas de crédito e perspectivas de crescimento rebaixadas em ritmo acelerado por agências de análise como Standard & Poor’s e Moody’s Investors Service no primeiro semestre.
Segundo informa a baguete-br.diariomineiro.net, foram 27 rebaixamentos até agora em 2012, contra 21 vezes em todo o ano de 2011. No México, outra economia emergente na América Latina, foram 11.
É o maior ritmo de rebaixamentos desde 2009. Com notas piores, as empresas brasileiras precisam pagar mais por crédito no mercado.
A diferença entre as notas do Brasil e do México se deve ao maior atrelamento da economia brasileira à China, em desaceleração, e à estagnada Europa, enquanto os mexicanos dependem mais dos Estados Unidos, que inicia um processo de recuperação.
A estimativa de crescimento econômico do Brasil em 2012 foi reduzida pela sexta semana consecutiva na pesquisa do Banco Central com analistas de 18 de junho, caindo de uma média de 2,7% para 2,3%.
O Credit Suisse Group AG projeta que a China, maior parceiro comercial do Brasil, vai se expandir 7,7%, o menor ritmo desde 1999. O banco disse ontem que o Brasil deve crescer 1,5% em 2012.