Emerson assume automação do Comperj h374y

A Petrobrás definiu a Emerson Process Management como Main Automation Contractor do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Pelo contrato, a empresa do grupo Emerson vai fornecer serviços de engenharia e tecnologias para automação de processo e integração de sistemas da refinaria. 2h2x3h

30 de novembro de 2010 - 14:54

A Petrobrás definiu a Emerson Process Management como Main Automation Contractor do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Pelo contrato, a empresa do grupo Emerson vai fornecer serviços de engenharia e tecnologias para automação de processo e integração de sistemas da refinaria.

"O projeto do Comperj é um dos primeiros no Brasil a utilizar o modelo Main Automation Contract, o que melhora a coordenação dos projetos envolvendo vários fornecedores e empresas contratadas", destaca Steve Sonnenberg, presidente da Emerson Process Management.

Segundo o executivo, o projeto contempla sistemas para controle de processos, segurança, detecção de incêndio e gás, monitoramento de máquinas e gerenciamento de informações de processo e de manutenção.

A Emerson também fornecerá instrumentos de medição, válvulas de controles, reguladores de pressão e outros produtos e serviços relacionados.

O trabalho de engenharia já começou. Já a entrega do hardware inicia em 2011.

As tarefas de automação serão comandadas por uma equipe dedicada exclusivamente ao projeto no Rio de Janeiro e em Sorocaba, onde fica a sede brasileira da Emerson.

Construído em uma área de 45 milhões de metros quadrados – o equivalente a 6 mil campos de futebol – o Comperj poderá processar 165 mil barris de petróleo pesado por dia quando sua primeira refinaria entrar em operação, em 2013, e a mesma quantidade em uma segunda unidade projetada para três ou quatro anos depois.

Ao todo, a meta é que o projeto gere mais de 200 mil empregos diretos e indiretos durante a construção e ao longo da operação.

Já a fornecedora é especialiada em serviços e tecnologia para automação de produção, processamento e distribuição das indústrias química, de petróleo e gás, refino, papel e celulose, energia, tratamento de água e esgoto, mineração e metalurgia, alimentos e bebidas, farmacêutica, entre outros.

A companhia expandiu sua sede de Sorocaba no fim de 2009, com investimentos de US$ 35 milhões em um aumento de 45 mil metros quadrados na planta de produção e operação.

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