(1).jpg?w=730)
Alexandre Moshe. Foto: divulgação
A EB Fibra, companhia de telecomunicações da eB Capital, agora se chama Alloha e tem um novo CEO: Alexandre Moshe, ex-CEO da Decolar.com.
Moshe, que esteve à frente da Decolar.com por três anos, acumula agens por empresas como Livelo, Multiplus e Telefônica / Vivo.
"A eB Capital tem como proposta ajudar a transformar setores com grandes lacunas de infraestrutura e, no caso da fibra, tem a missão de levar internet de qualidade para regiões remotas do Brasil, não só por inclusão digital, mas sim por inclusão social”, afirma Moshe.
A EB Fibra começou em 2018 com a compra da Sumicity, que opera no interior do Rio de Janeiro. A empresa, que começou com 90 mil s, fez sete aquisições desde então e espera chegar até 1 milhão no final do ano, com uma receita na casa do R$ 1 bilhão.
A EB Capital é gestora de private equity de Eduardo Sirotsky Melzer, e levantou no ano ado R$ 2 bilhões para bancar o projeto EB Fibra.
Além de Melzer, que é integrante da terceira geração da família Sirotsky, dona do grupo de comunicação RBS, que ele chegou a presidir, a EB tem outros pesos pesados, como Pedro Parente, o ex-CEO da Petrobras e BRF, Fernando Iunes, o ex-banker do Itaú BBA, e Luciana Ribeiro, que fez carreira na RBS.
Com centenas de players espalhados pelo país, o mercado de provedores regionais de fibra óptica é muito segmentado.
O Brasil tem mais de cinco mil provedores regionais, espalhados por partes do país que não são atendidas por grandes operadoras.
Mas existem alguns indícios de que isso pode mudar, com investimento pesado entrando no segmento.
O fundo Vinci Partners, por exemplo, está bancando uma série de aquisições da Vero, com um plano de investimentos de R$ 750 milhões até 2023, visando chegar a 200 municípios atendidos.