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Paulo Xu, diretor da DL. Foto: divulgação.
A fabricante DL, especializada em tablets populares, deve iniciar no primeiro semestre de 2013 a sua produção de dispositivos no Brasil, dentro do programa nacional de Processo Produtivo (PPB)
Com a medida, conforme destaca o Valor, a empresa subirá o índice de nacionalização de seus tablets de 50% para 95%, usando componentes e peças nacionais para ter direito a benefícios fiscais.
Paulo Xu, diretor da DL, informou ao jornal que todos os documentos para adesão ao PPB foram entregues e aprovados. Agora só faltam as s do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e do Ministério da Fazenda (MF).
Segundo Xu, com o PPB, o preço dos dispositivos da empresa pode cair até 10%. Atualmente, os produtos da companhia são vendidos a partir de R$ 399 no varejo nacional.
Para atender às novas exigências que o programa prevê, a DL aumentará o espaço físico na sua sede, na cidade de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais. Com a expansão da produção, Xu espera dobrar a quantidade de funcionários, fechando 2013 com cerca de 500 funcionários.
O empresário alugou dois galpões ao lado da atual sede, aumentando seu espaço em 4 mil m2, mas com o aumento da produção, já estuda uma mudança para um novo e mais espaçoso endereço.
Em 2012, a DL registrou cerca de 1 milhão de unidades produzidas. A projeção de Xu é duplicar o volume neste ano, com um impulso na área empresarial. No entanto, o executivo não abriu valores.
Cerca de 85% das vendas da DL são de tablets, mas a empresa também tem vende DVDs automotivos, tocadores de MP4 e MP5. Atualmente, a empresa negocia a entrada na área da educação, com a venda de tablets para universidades, editoras e empresas.
MERCADO BOMBANDO
O Brasil fechou o terceiro trimestre de 2012 como o décimo maior mercado de tablets em todo o mundo, de acordo com dados do IDC. A expectativa da consultoria é que o país tenha encerrado o ano com 2,9 milhões de equipamentos vendidos.
Conforme a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), dez empresas já estão aprovadas para fabricar tablets no país sob o PPB. Aenas quatro começaram já começaram suas operações de fato: Samsung, Philco, Digibras (CCE) e Bravvatech (Planet Tab).