REDES

Crise das operadoras gera oportunidade 5v6o4


26 de julho de 2012 - 19:51
Eles estão de olho é na conexão dela. Foto: flickr.com/photos/negrab

Eles estão de olho é na conexão dela. Foto: flickr.com/photos/negrab

Enquanto uns choram, outros vendem lenços. Uma das leis universais do capitalismo está a ponto de ter mais uma demonstração no Brasil, com as recentes punições às operadoras postas em prática pela Anatel.

Pelo menos, é que o esperam a Accedian, Telco Systems e Overture, três empresas especializadas em softwares de medição de performance de redes com presença ainda incipiente no país.
 
Com a agência reguladora do setor esperando melhorias no serviço em até seis meses, soluções do tipo podem representar uma melhoria imediata nos níveis de serviço, algo que as operadoras precisam desesperadamente. 
 
É uma oportunidade para entrar em um mercado considerado quente.
 
“Hoje as operadoras só ficam sabendo de problemas quando a rede já caiu. Nossas soluções permitem evitar o problema antes que ele aconteça”, afirma James Artimez, profissional brasileiro contratado recentemente pela Accedian para assumir o mercado latino-americano.
 
É um grande reforço para o discurso de Artimez o fato de ter entre seus clientes a Vivo, a única operadora a escapar da fúria da Anatel, que suspendeu a venda de novos chips pela Oi, TIM e Claro em, respectivamente, 19, cinco e três estados.
 
As vendas no Brasil são feitas pela Medidata, integradora de sistemas de informação e redes de comunicação com sede no Rio de Janeiro e filiais em São Paulo e Brasília.
 
Artimez não comenta sobre as expectativas de negócios, revelando apenas que GVT e Sky estão usando a tecnologia em fase de testes no país. 
 
Já a Overture ainda não tem clientes no país, mas contratou Ricardo Cordova para ficar sediado em São Paulo com a missão de desenvolver canais.
 
Outra empresa de olho no mercado brasileiro é a Telco Systems, que ainda não tem clientes no país, mas atualmente tem dois produtos em homologação junto à Anatel visando atender RFPs da Telefônica e Embratel.
 
“Demoramos para entrar no Brasil porque queríamos ter uma operação sólida, com parceiros locais de porte”, afirma Hector Menjivar, VP de Vendas para América Latina da empresa, destacando que a companhia já atende a clientes como a Telefônica no Chile, Perú e Argentina, além da Claro em Porto Rico.
 
A situação de crise das operadoras brasileiras também não é novidade para a Telco. A empresa era provedora da AT&T, que enfrentou quedas de conexão quanto a primeira leva de iPhones chegou ao mercado, elevando o consumo de dados nas conexões 3G americanas de então de um nível inesperado. 
 
Os anos aram e agora são as conexões 3G brasileiras a bola da vez. Se elas vão realmente melhorar, ainda está por ser provado. Mas que tem muita gente disposta a faturar ajudando, isso tem.
 
* Maurício Renner cobriu o NetEvents Américas em Miami à convite da organização do evento.

Leia mais 59b1u

TELECOM

Vivo: não vamos tirar vantagem da proibição 1a3x8

Há 4691 dias
TELECOM

TCU: Anatel agiu, mas tarde demais 1n48

Há 4692 dias
SEM SINAL

Anatel proíbe vendas da Oi, TIM e Claro 35731b

Há 4697 dias
TELECOM

Operadoras: Anatel se ou na medida y253w

EM 2014

Telefones de todo país podem ter nove dígitos 4x4o5c

TELECOM

Claro: investimento não será maior 27l1v

MÃO AMIGA

Governo quer facilitar infra de telecom 5y3e3t

Cianet: parceria no 4G com Accedian 4c3s5h

QUE MOMENTO

Mangoni é novo presidente da TIM Brasil 2i661l

SERÁ?

Anatel: telecom melhora em 6 meses 36l1c

ANATEL

Justiça nega liminar à TIM contra suspensão 4a375