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Construção tem grupo focado em IoT 1c4v2l

A Rede Construção Digital tem 11 integrantes, incluindo nomes como Thyssenkrupp, BKO  e Amanco.  5m4t2m

30 de abril de 2018 - 08:31
Empresas querem levar IoT para o canteiro de obras. Foto: Pixabay.

Empresas querem levar IoT para o canteiro de obras. Foto: Pixabay.

O Centro de Tecnologia em Edificações, uma empresa de consultoria paulista com forte penetração no segmento de construção, acaba de criar um grupo voltado à Internet das Coisas do segmento, envolvendo empresas de tecnologia, fornecedores e companhias de construção.

A chamada Rede Construção Digital tem 11 integrantes, incluindo nomes como Alphaville Urbanismo, Schneider Electric, Thyssenkrupp, BKO, Tarjab, Eztec e Amanco. 

Na área de software, participam a Mega Sistemas, fornecedora de ERP com uma vertical  de construção e a Autodoc, um software da própria CTE focado em gestão de obras.

“Nosso objetivo é encontrar solução para necessidades ou situações para as quais o mercado ainda não encontrou uma resposta, como, por exemplo, a conferência ágil e precisa de materiais recebidos nos canteiros de obras, ou a medição exata da qualidade no processo produtivo”, pontua o arquiteto de sistemas e representante da Mega no grupo, Renato Arruda.

O CTE tem 160 funcionários atendendo 3,5 mil clientes em todo país. Ao todo, já preparou 1,6 mil empresas para receberem certificações da área como ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001 e PBQP-H.

A criação da Rede Construção Digital faz parte de uma série de movimentações nos últimos anos em torno do tema de Internet das Coisas no Brasil. 

Pelo lado dos fornecedores de tecnologia, foi fundada em 2015 a Associação Brasileira de Internet das Coisas (Abinc).

A entidade tem hoje 30 associados, incluindo empresas de software como a SAP e Tech Mahindra, players de conectividade F5 e Vecto, e empresas especialistas em sensores como Taggen, Telit e Konker. 

No setor industrial, foi fundada em 2016 a Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), tendo como líderes a FIESC, Pollux Automation e Embraco.

No ano ado, a ABII ou a integrar o Industrial Internet Consortium (IIC), uma organização mundial focada no mesmo tema.

A Internet Industrial é um dos vetores para a criação de um um novo tipo de manufatura com um uso pesado de sensores dentro da chamada Internet das Coisas, mas também produção automatizada e análise de grandes volumes de dados na nuvem, abordagem que é conhecida como Indústria 4.0.

Em nível de governo, foi criado um comitê interministerial sobre Internet das Coisas, coordenado pela Secretaria de Política de Informática do Ministério de Ciência e Tecnologia.

O BNDES e o Ministério de Ciência e Tecnologia estão preparando um Plano Nacional de Internet das Coisas, cuja previsão de lançamento era o final de 2017 (aparentemente, o mesmo está atrasado).

O BNDES, aliás, também fechou um acordo com a Fapesp para financiar startups da área em São Paulo em 2017.

Já a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Fiesp estão lançando um programa similar, batizado de Rumo à Indústria 4.0, com workshops sobre o tema por todo estado.

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