Comprada pela Philips, Wheb mostra as garras 6r4p13

A Wheb Sistemas, de Blumenau, é uma das apostas da Philips para crescer no Brasil e América Latina. 1at8

Explica-se: a gigante de origem holandesa comprou a companhia catarinense especializada em software de gestão para a saúde, setor que, conforme o CEO da Philips Healthcare, Steve Rusckowski, será o “combustível do crescimento na região nos próximos anos”.

25 de fevereiro de 2011 - 14:58
Solange Plebani

Solange Plebani

A Wheb Sistemas, de Blumenau, é uma das apostas da Philips para crescer no Brasil e América Latina.

Explica-se: a gigante de origem holandesa comprou a companhia catarinense especializada em software de gestão para a saúde, setor que, conforme o CEO da Philips Healthcare, Steve Rusckowski, será o “combustível do crescimento na região nos próximos anos”.

Além da Wheb, a multi também adquiriu a paulista Tecso. Com isso, ambas adquiridas am a integrar o segmento de Patient Care and Clinical Informatics da divisão Healthcare, o que amplia o portfólio de sistemas de gestão clínica da holandesa.

“Estas aquisições complementam nossa liderança em sistemas de imagem e negócios de cuidados com o paciente na América Latina”, afirma Rusckowski.

Já Marcos Bicudo, CEO da Philips do Brasil, explica que a compra da Wheb também se soma a uma estratégia que já contou com aquisições anteriores de VMI Sistemas Medicos e Dixtal.

Não é difícil notar por que a empresa de Blumenau atraiu a atenção da Philips: em 2010, a empresa cresceu 50%, ampliou a carteira de clientes para 322 nomes, entre hospitais, operadoras de planos e prestadores de serviços de saúde, além de aumentar a equipe em 55%, ando dos 230 colaboradores diretos.

Para não falar no time indireto: hoje, são cerca de 200 profissionais atuando em uma rede de oito canais exclusivos e localizados no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Ceará e Piauí.

Recém adquirida, a Wheb não abre os números de faturamento ou projeções para 2011.

Porém, alguns dos últimos contratos deixam claro que não se está falando de pouco: só um projeto fechado junto ao Hospital Lifecenter, de Belo Horizonte, trouxe R$ 1 milhão para a conta da companhia catarinense, investido no sistema Tasy, carro-chefe do portfólio da Wheb.

A implantação, que iniciou em novembro de 2010 e tem previsão de conclusão em maio deste ano, inclui os módulos de controladoria e financeiro, custos e orçamento, logística de suprimentos, gestão estratégica (Balanced Scorecard), prontuário eletrônico e sistematização da enfermagem.

Conforme a diretora Comercial da Wheb, Solange Plebani, a ideia na instituição mineira é agilizar processos operacionais e istrativos.

“O sistema facilita o fluxo de informações entre os setores, integrando todos os processos hospitalares, além de apresentar informações gerenciais seguras e rastreáveis, possibilitando o acompanhamento da performance financeira”, esclarece a executiva.

Além disso, a gestão permitida pelo Tasy sobre a área contábil minimiza riscos fiscais, uma das principais preocupações do hospital.

E nem bem a implantação foi posta em andamento, o Lifecenter já mira novos investimentos no ERP catarinense.

“Inovações serão testadas durante a implantação. Uma de nossas metas é incluir a integração do Tasy com os equipamentos médicos de monitoramento de sinais vitais dos pacientes e a melhoria da logística de atendimento do corpo clínico com a utilização de palms”, revela Cleber Amorim, gerente do Departamento de Informática do Lifecenter.

O hospital se soma a outras 27 instituições que utilizam o Tasy em Minas Gerais, entre elas nomes como Unimeds Betim e Poços de Caldas, Hospital Vera Cruz, Oncomed BH e Hospital Vila da Serra.

O maior número de clientes fica nos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, mas a Wheb possui implantações do Tasy em todas as regiões do país.

“Atualmente, o software está em fase de implementação em hospitais como Hospital e Maternidade Jaraguá (SC), Instituto Santista de Oncologia (SP), Serviço de Análises Especializadas Sani (RS), Hospital Santa Marta (DF), Unimed São Carlos (SP)”, conta Solange.

Outros usuários de porte da solução são o Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo; hospitais Ernesto Dornelles e Divina Providência, de Porto Alegre; Casa de Saúde Nossa Senhora do Carmo, do Rio de Janeiro; e Instituto de Oftalmologia de Curitiba.

Além de hospitais, o Tasy é aplicável à gestão de clínicas, laboratórios, operadoras de planos de saúde, centros de diagnóstico por imagem e prontuário eletrônico.

Vistosa
Com toda essa “saúde”, a Wheb figurou nos últimos dois anos entre as pequenas e médias empresas que mais crescem no Brasil, segundo ranking da revista Exame auditado pela consultoria Delloite.

A companhia também foi eleita uma das melhores empresas para trabalhar em 2010, segundo o Instituto Great Place to Work, ficando na 44ª posição entre as brasileiras de TI e Telecom.

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