AGILE

Como implementar squads 6w72r

Não adianta só juntar um grupo de pessoas de setores diferentes da empresa. 3r27h

10 de outubro de 2022 - 11:54
Alexandre Abdalla, head de produtos digitais e squads da Certsys. Foto: Divulgação

Alexandre Abdalla, head de produtos digitais e squads da Certsys. Foto: Divulgação

Há algum tempo, o termo squad se popularizou entre as empresas do mundo todo, sobretudo no meio das startups e empresas de tecnologia. Isso se deu, em grande parte, por uma publicação de uma gigante do streaming musical, que divulgou que utiliza o modelo organizacional.

A partir daí, esse modelo de equipes auto-organizadas ganhou certa popularidade como sendo ideal para o desenvolvimento de projetos que demandam eficiência, multidisciplinaridade e agilidade. Pensando nisso, desenvolvi algumas explicações básicas e dicas para que as empresas possam dar os primeiros os conhecendo e implementando squads.

O squad nada mais é do que um modelo organizacional aplicável a qualquer tipo de organização que se utiliza da criação de pequenos grupos de colaboradores com conhecimentos diversos (formando uma equipe multidisciplinar) para atender a um objetivo em comum, bem específico, e possuindo autonomia para tomar as decisões necessárias para atingir esse objetivo. Esses grupos têm, geralmente, entre três e nove pessoas. 

A proposta é ter uma visão plural sobre a solução de determinados problemas e demandas.

Cada squad desenha seu próprio caminho em direção à solução, contando com pontos de vista diferentes, aproveitando assim, o máximo do benefício da diversidade, o que garante uma blindagem maior a falhas e completude na solução, assim como com autonomia para decidir sem ar por uma cadeia de comando complexa, que nem sempre está à par de tudo que está sendo pensado para aquele objetivo. Isso demanda uma descentralização e transparência que nem sempre são fáceis de conseguir em uma empresa.

O o inicial para desenvolver squads, e o mais importante para começar, é ter um consultor ou colaborador especializado em squads ajudando na organização. Essa pessoa irá guiar o grupo por diversas metodologias que precisam ser aplicadas na construção e tempo de vida da squad.

Cada squad conta com um product owner, responsável pela gestão da squad. Essa pessoa define as prioridades e cuida da organização do projeto. Para uma squad funcionar bem, ele precisa ter uma comunicação extremamente alinhada.

Curiosamente, as pessoas tendem a achar que montar uma squad é uma questão simples, basta unir em um time algumas pessoas de setores diferentes de uma empresa. Este não poderia ser um ponto de vista mais equivocado.

O próximo o é conhecer bem as competências do time, sabendo com o que cada indivíduo pode contribuir. Após isso, é importante ter os objetivos bem claros para todos os envolvidos, inclusive, deixando a gestão ciente de que aquele tipo é independente, com formações complementares para atender à uma demanda.

Não basta conhecer a formação possuída ou área em que um colaborador atua. Quem organiza a squad precisa conhecer as soft skills dos membros, pois a interação será chave durante todo o projeto.

A fim de montar uma squad organizada e manter várias squads em harmoniza dentro de uma organização, é necessária muita comunicação. É por isso que se utilizam, também, subdivisões, ou divisões paralelas, dos squads: os chapters, as tribes e as guilds.

Os chapters são subdivisões de profissionais de squads diferentes, onde ficam reunidos profissionais de um mesmo setor. Isso faz com que todo o setor de uma empresa tenha conhecimento sobre todos os projetos das squads ativos. As tribes são composições de dois ou mais squads que possuem objetivos similares.

Por precisarem estar mais alinhados, há uma conexão por meio da tribo. Por fim, as guilds são grupos formados por pessoas de qualquer área, mas que se interessam por algum assunto em comum e, por isso, mantêm uma comunicação ativa.

Em resumo, sempre que se amadurece um squad, alinhado com agile coachs e agile masters, que são especialistas em modelos e culturas ágeis, é preciso se focar em nove itens do molho secreto do “Schuman”:

  • Superpoderes – autonomia para o grupo;
  • Propósito – objetivo claro a ser conquistado com a organização do squad;
  • Forças – habilidades e pessoas que compõem a equipe;
  • Movimentos arrojados;
  • Resultados – entregas pensadas durante o processo;
  • Resiliência;
  • Indicadores – para balizar o projeto;
  • Acreditar;
  • Processos e governança – a fim de ter um método.

Além disso, o mais importante é se lembrar que squads são feitas de pessoas e a tecnologia é apenas um meio para facilitar que o desejo de negócio se materialize.

*Por Alexandre Abdalla, head de produtos digitais e squads da Certsys.

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