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Atualmente, 77% dos doutores brasileiros continuam na universidade depois de formados.
O número foi identificado em pesquisa do CNPq, com dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o cruzamento de Fs cadastrados no registro de empregos.
Segundo o mesmo estudo, outros 11% dos doutores brasileiros atuam na istração pública, após serem aprovados em concursos.
Já a indústria de transformação concentra 1,4% do total; a indústria extrativa, 0,42%; empresas agrícolas, 0,41%; a área de informação e comunicação, 0,23% e a construção civil, 0,22%.
No ano ado, diz o CNPq, 12 mil doutores e 40 mil mestres se graduaram no país.
Mas, no ranking de doutores por mil habitantes, o Brasil, com 1,4, fica muito atrás da Suíça (23), da Alemanha (15,4) e dos EUA (8,4). Além disso, enquanto a China reúne 30% dos formados em áreas como engenharia e tecnologia, o Brasil tem apenas 5%.
De 1985 a 2000, as bolsas de estudo consumiram 92% do orçamento total do CNPq, segundo o presidente, Glaucius Oliva.
Muitas delas são do tipo "sanduíche", em que o aluno matriculado no Brasil a um tempo no exterior para complementar sua formação.