Eduardo Mônaco, novo CEO da ClearSale. Foto: Divulgação
A ClearSale, líder no mercado brasileiro de detecção de fraude em compras no comércio eletrônico, promoveu Eduardo Mônaco para o cargo de Chief Executive Officer (CEO).
Mônaco substitui Bernardo Lustosa, que entrou na empresa em 2008 e assumiu como CEO em 2018, sendo responsável por liderar a oferta pública inicial da companhia (IPO, na sigla em inglês).
Lustosa, que possui 8,7% do capital da ClearSale, agora assume uma cadeira no conselho e ajudará a área de tecnologia a criar novos produtos.
Conforme o Brazil Journal, o processo de transição do cargo estava acontecendo desde novembro do ano ado, quando Mônaco assumiu a posição de diretor presidente.
Até então, o executivo atuava como Chief Operation Officer (COO) desde 2019, quando entrou na empresa.
Anteriormente, ou pelas varejistas Dafiti, como diretor de marketing e vendas para a América Latina; e Minuto Seguros, como diretor executivo de produto, marketing e analytics.
Outras experiências de Mônaco incluem Riachuelo, C&A e Grupo Pão de Açúcar.
O executivo também atua como professor em cursos de pós-graduação e MBA na Fundação Instituto de istração (FIA) há mais de 13 anos.
Ainda de acordo com o Brazil Journal, o novo CEO pretende escalar segmentos recém-criados, como o sistema antifraudes focado no Pix e a vertical de análise de crédito, que quer concorrer com companhias como Serasa e Boa Vista.
“Queremos ser uma empresa mais de marketing e vendas do que somos hoje”, declarou o executivo.
A ClearSale foi fundada em 2001, quando Pedro Paulo Chiamulera, corredor de 110 e 400 metros com barreiras que representou o Brasil nas Olimpíadas de Barcelona e Atlanta, e se aposentou do esporte aos 33 anos.
Chiamulera havia cursado ciência da computação e se aliou a Bernardo Lustosa, um estatístico com PhD em istração de empresas, para montar uma solução antifraude para um então jovem e-commerce chamado Submarino.
Hoje, a empresa tem como clientes nove entre as 10 maiores operações de e-commerce do país, com exceção do Mercado Livre.
A ClearSale usa seu imenso data lake, com Fs, celulares, localização e outros registros digitais, para aprovar transações conhecidas como “card not present”, em que o consumidor precisa digitar o cartão.
Mais recentemente, a empresa começou a diversificar sua receita atendendo um outro nicho de mercado: bancos digitais e outras fintechs, que usam sua tecnologia antifraude no processo de onboarding de clientes. Esse negócio já representa cerca de 25% do seu faturamento.
Mariana Murara 50211b
Jornalista no Baguete Diário