
Unidades ficam em Taubaté, São Paulo. Foto: divulgação.
A Claro inaugurou quatro usinas solares de geração distribuída construídas e operadas pela EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, no município de Taubaté, em São Paulo.
O empreendimento, localizado em uma área de 5,8 hectares, tem capacidade instalada de mais de 4 megawatts-pico e deve garantir o fornecimento de energia renovável a 516 unidades consumidoras da empresa de telecomunicações no estado.
Juntas, as usinas vão gerar mais de 6 mil MWh/ano, o equivalente à energia consumida por 2.523 residências.
Segundo a empresa, as usinas vão evitar que 454 toneladas de dióxido de carbono sejam emitidas a cada ano, o que corresponde ao plantio de 2.785 árvores.
A Claro já conta com usinas em vários estados, como Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
Nas demais unidades federativas, tem instalações em fase final de implantação, além de projetos em construção.
“Essa parceria reforça o compromisso da Claro com a inovação e com a sustentabilidade. Por isso a empresa investe em um programa próprio de energia renovável, que tem custo menor e reduz a produção de gases de efeito estufa”, afirma Hamilton Ricardo Pereira da Silva, diretor de infraestrutura da Claro.
Até 2021, o programa deve gerar 80% da energia consumida pela empresa, mais de 600 mil MWh/ano.
Além de energia solar, o projeto prevê a geração de outros tipos de energia limpa, como hidrelétrica, eólica, biogás e cogeração qualificada para as concessionárias de eletricidade, englobando ainda ações de mobilidade elétrica e de eficiência energética.
“Enxergamos esta área como uma das mais promissoras para o nosso negócio nos próximos anos e continuamos atuando para aumentar nossa participação no segmento”, conta Carlos Andrade, vice-presidente de estratégia de novos negócios da EDP no Brasil.
Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a fonte solar atingiu, ao fim do primeiro trimestre deste ano, a marca de 5.114 gigawatts de capacidade instalada no país – o que representa um aumento de 14,4% em relação ao fim de 2019.
Deste total, 55%, ou 2.687 GW, referem-se a usinas de grande porte, conhecidas no setor como geração centralizada, e os demais 2.427 GW referem-se aos mais de 208,3 mil sistemas de mini ou microgeração, a chamada geração distribuída.
Em abril deste ano, a Oi também começou a investir na diversificação de sua matriz de consumo, iniciando a operação da primeira fazenda solar de suas 25 unidades de energia previstas para este ano.
Já a Tivit, multinacional brasileira de soluções digitais, pretende usar 100% de energia limpa em suas operações a partir de 2022. A empresa aposta, porém, na geração de energia eólica.