
Três dias para curtir os netinhos na Cisco. Foto: Pexels.
A Cisco do Brasil ou a dar uma licença de até três dias para funcionários da empresa a cada novo neto no primeiro ano de nascimento ou adoção.
A medida, que a reportagem do Baguete carinhosamente apelidou de “licença netinho”, faz parte de um programa de atenção à primeira infância dentro da Cisco, que foram recentemente reconhecidas com a premiação na categoria “Primeira Infância” do ranking Melhores Empresas para Trabalhar do Great Place to Work.
Um bom número de funcionários da Cisco deve poder se beneficiar da licença netinho: na mesma premiação, a empresa ficou entre as dez em percentual de funcionários com mais de 45 anos de idade. Na Cisco, esse grupo soma 32% do total.
Quantos exatamente não é possível saber, porque a Cisco não abre a cifra total.
De qualquer forma, os avós e avôs, um grupo potencialmente pequeno, não são os únicos beneficiados dentro da Cisco.
A Cisco também alterou sua política de licenças maternidade e paternidade, levando em consideração o cuidador principal, independente do gênero, além de ampliar os dias do benefício. As licenças também foram estendidas aos pais adotivos.
"O mais importante para a Cisco é que o cuidador principal tenha tempo para se relacionar com um novo filho, seja qual for a forma de acolhimento da criança, e que seu cônjuge ou parceiro possa dar apoio quando sua família mais precisa", destaca Nayana Pita, diretora de Recursos Humanos da Cisco do Brasil.
A empresa também adotou outra iniciativa para tornar o ambiente de trabalho um espaço acolhedor para mães lactantes, com a criação de uma sala de amamentação para retirada e armazenamento do leite materno.
Em parte, a política de RH se encaixa com a mensagem de mercado da Cisco, uma vez que ela vai acoplada com o conceito “Anywhere Office”, no qual o ambiente de trabalho não está limitado ao escritório físico, mas em qualquer lugar em que os funcionários possam executar suas atividades por meio de ferramentas de trabalho colaborativo, como o Webex Teams.
“Esse modelo permite uma maior integração entre trabalho e vida pessoal, permitindo que os funcionários dediquem mais tempo às suas famílias, sem qualquer impacto à produtividade”, garante a Cisco em nota.