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Cisco: fabricação de blades UCS no Brasil 5i113c

Fabricação local faz parte do plano de investimentos no Brasil de cerca de R$ 1 bilhão, anunciado em 2012. 2od4y

27 de maio de 2014 - 14:38
Cisco UCS agora made in Brazil. Foto: divulgação.

Cisco UCS agora made in Brazil. Foto: divulgação.

A Cisco anunciou nesta terça-feira, 27, o primeiro servidor Unified Computing System (UCS), feito no Brasil, marcando o início oficial da fabricação local de servidores rack e blade da família UCS.

A fabricação faz parte do plano de investimentos da Cisco de cerca de R$ 1 bilhão anunciado em 2012. Também estão no pacote investimentos em pesquisa e a ampliação da manufatura local para aumentar a competitividade dos preços e disponibilidade de produtos no mercado brasileiro.

Com a produção feita pela Flextronics, em São Paulo, os produtos que antes importados levavam de 30 a 45 dias para chegar ao cliente podem ter esse tempo reduzido para cerca de uma semana.

Além disso, segundo destaca Rodrigo Dienstmann, presidente da empresa, a isenção de impostos com a manufatura no Brasil, também tem seu impacto positivo no preço final.

"Com prazos de entrega otimizados e maior competitividade no mercado, esperamos que o Cisco UCS se torne a fundação para a adoção da computação em nuvem e de sistemas convergentes no país, agregando valor e gerando maior produtividade”, destaca o presidente.

O executivo não entrou em detalhes sobre o impacto da fabricação local nos preços. A Lei de Informática isenta 80% do IPI para empresas das regiões Sul e Sudeste, e 95% para as demais regiões, em troca de uma exigência mínima de fabricação nacional e investimentos em P&D e 4% do faturamento líquido das empresas, e 4,35%, repectivamente. 

O potencial do país em relação ao mercado de cloud computing e a busca das empresas brasileiras por soluções eficientes de data center também foram fatores importantes para a decisão da Cisco pela manufatura local do servidor UCS.

Como a plataforma permite desde a criação e automação de nuvens internas até soluções de mercado fornecidas por provedores de serviços externos, a Cisco vê um grande potencial em todos os ramos da indústria.

Conforme destaca Dienstmann, a meta da companhia é que os produtos produzidos localmente componham 30% e 50% de vendas até 2018.

O UCS foi uma revolução dentro da marca e do mercado ao mesmo tempo. Novata no mercado de servidores, com a solução a gigante norte-americana de redes rapidamente chegou à vice-liderança no mercado de blades norte-americano, ocupando um share de 32% no país, e figurando no Top 5 mundial do segmento.

Segundo o IDC, a Cisco vendeu US$ 2,23 bilhões do equipamento, crescendo 38,7% em um ano, maior percentual entre as marcas do segmento.

Por falar em crescimento, a expansão do uso da nuvem entre as corporações no Brasil é o ponto de interesse em que a Cisco quer jogar para vender suas soluções UCS.

Conforme dados do IDC, atualmente o mercado brasileiro movimenta US$ 1 bilhão por ano, com cerca de 100 mil blades comercializados. O primeiro lugar é da HP, seguida por Dell e IBM.

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