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Data center de Cotia da Cirion (Foto: Divulgação)
A Cirion, empresa formada a partir da venda da operação latino-americana da operadora de telecomunicações Lumen, irá expandir em 50% a capacidade total do seu data center de Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo.
O espaço ganhará um novo edifício de 3,6 mil m², mantendo o padrão de instalação carrier-neutral — que oferece um ambiente neutro e imparcial para a conexão e interconexão de várias operadoras de telecomunicações.
Neste caso, os clientes da Cirion terão o direto a mais de 90 operadoras e aos principais players de nuvem pública que operam na região.
Segundo a empresa, o prédio está habilitado para hospedar cargas de trabalho que exigem alta densidade, como inteligência artificial, jogos e machine learning.
Com a expansão do complexo, o objetivo da Cirion é continuar apoiando as demandas de diversos hyperscalers, carriers e provedores de conteúdo, o que exige uma infraestrutura mais robusta e escalonável.
O complexo já existente agora a a compartilhar com o novo prédio uma subestação de energia de 20 MegaWatts com entradas de linhas redundantes de alta voltagem.
“A expansão do data center de São Paulo representa mais um o em nossa jornada para aumentar a plataforma de data centers interconectados e de baixa latência e estabelecer um ecossistema digital próspero na América Latina”, afirma Facundo Castro, CEO da Cirion.
De acordo com a empresa, a expansão permitirá que o complexo de São Paulo atinja uma Efetividade no Uso de Energia (PUE, a sigla em inglês) líder de mercado, com um consumo mínimo de energia, água e recursos naturais, para reduzir seu impacto ambiental de forma geral.
Fundada em 2020, a Cirion fazia parte da Lumen até o ano ado, quando a operação latino-americana da companhia foi vendida para o fundo Stonepeak, especializado em investimentos alternativos em ativos reais, por US$ 2,7 bilhões.
Hoje, a empresa opera três complexos de data center no Brasil, localizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Ao todo são mais de 5,5 mil clientes na América Latina, incluindo nomes como Anáhuac, Keynua, Siglo BPO e Copeinca.