
A Rede Cigam fechou um contrato com o Grupo Centrovita, de Luanda. Foto: Anton_Ivanov/Shutterstock.
A Rede Cigam, fornecedora de software de gestão empresarial, acaba de fechar seu primeiro contrato fora do Brasil, com o Grupo Centrovita, de Luanda, Angola. O projeto envolveu um investimento de US$ 50 mil.
Formado pelo Centro Cardiovascular CentroVita e a rede educacional de graduação e pós-graduação Aliança, o grupo adotou os módulos gestão de serviços, gestão financeira, estoque, gestão fiscal e contábil e gestão de contratos, além de módulos para operação e gerenciamento das áreas clínica e educacional.
O projeto foi iniciado pelo Centro Cardiovascular, que está com a implantação em andamento. De acordo com Alexandre Lobo, diretor Técnico do CentroVita, o principal ganho será a integração da gestão de operações e locais distintos em um único sistema, já que o Centro Cardiovascular fica na província de Luanda e a Aliança, na de Lobito.
“Antes, usávamos um pequeno ERP local para istração do Centro Cardiovascular CentroVita, ao qual estudamos anexar dois outros sistemas: um para gestão de laboratórios e outro para gestão da clínica. Porém, percebemos que isso geraria muita complexidade e decidimos ir a mercado buscar uma solução completa”, ressalta Lobo.
Buscando um software que atendesse a suas necessidades, o grupo chegou até a consultoria canal Cigam SWM através de uma pesquisa na internet, e solicitou uma avaliação do produto. O grupo angolano também adotou a versão móvel do sistema.
“Com isso, podemos ar o ERP de qualquer lugar, a qualquer hora, e mesmo à distância analisar relatórios, números, indicadores, fazer a gestão do Grupo e tomar decisões assertivas”, acrescenta o diretor.
A implantação do ERP Cigam deve ocorrer paralelamente no Centro Cardiovascular CentroVita, onde já vem sendo realizada em conjunto pelo canal Cigam SWM e a equipe de TI do grupo de Angola, e na instituição de graduação e pós-graduação Aliança, na qual o projeto iniciará em alguns meses.
Para Evandro Wist, diretor Comercial da Cigam SWM, o maior desafio do projeto foi adequar a estrutura contábil e fiscal do sistema, desenvolvido para a realidade brasileira, ao cenário de Angola.
“Trabalhamos muito nisso, mas a adaptação foi possível pois, para quem trabalha com as demandas fiscais brasileiras, nada é complicado demais”, brinca Wist.
A pesquisa de custo anual de vida da empresa de consultoria Mercer apontou, nos últimos três anos, Luanda como a cidade mais cara do mundo para expatriados. A economia do país é fortemente impulsionada pelo setor petrolífero, que contribui para 50% do PIB do país, que chegou a US$ 175,5 bilhões em 2014, e 90% das exportações de Angola.
A Rede Cigam, sediada em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, encerrou o ano de 2014 com faturamento de R$ 53 milhões, uma expansão de 28% sobre o ano anterior.