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Unidade do Charlô, localizada no Jardins em São Paulo desde 1988 (Foto: Divulgação)
O Charlô, buffet e bistrô tradicional da capital paulista, adotou a solução Direct da Vnda, plataforma de varejo focada em e-commerce e soluções omnichannel, para conectar seu ambiente físico ao comércio eletrônico, criado no período de isolamento social da pandemia.
"Em 2020, chegamos a um patamar que levaríamos anos para conseguir alcançar apenas com o olhar para o físico. Com a alta nos pedidos no e-commerce, se tornou difícil não olhar para o on-line, mesmo após reabertura dos eventos e restaurantes. Os clientes vieram com facilidade”, conta Paulo Sigrist, diretor executivo do Charlô.
Para Sigrist, a plataforma Direct permite que o consumidor tenha experiência on-line e, ao mesmo tempo, um atendimento personalizado.
“Quase 80% dos nossos clientes gostam de receber auxílio de um especialista para montar seus cardápios. Após elaborar um menu para o cliente, o atendente manda o carrinho já montado e com todas as informações preenchidas para o cliente só ter o trabalho de efetuar o pagamento da maneira que preferir”, explica Sigrist.
No ano ado, o restaurante faturou R$ 2 milhões apenas com o Natal, período em que costuma ser o seu maior pico de vendas. Com o auxílio de promoções, cupons de descontos e brindes, o número de pedidos saltou de 300 para 1 mil durante as festas de fim de ano.
A alta de vendas levou o bistrô a investir ainda mais no e-commerce. Para este ano, a expectativa é de que os pedidos cresçam em 30%, chegando a 1,3 mil.
Há mais de 40 anos em atuação, o Charlô conta com duas unidades: O Bistrô, nos Jardins, centro da capital paulista; e o Cha Cha, no Itaim Bibi, Zona Sul. Agora, o grupo planeja abrir dois novos restaurantes na região de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo.
Fundada em 2010 e baseada em Porto Alegre, a Vnda é focada em consolidar as vendas físicas e digitais em uma única plataforma.
Sua plataforma atua tanto com marcas nativas do digital quanto na digitalização de operações de varejo mais tradicionais, expandindo sua atuação on-line com recursos que auxiliam na criação de "propagadores da marca", como programas de indicação, atendimento personalizado e experiência de consumo otimizada.
No final do ano ado, a empresa foi comprada pela Olist, paranaense de soluções de e-commerce para pequenos varejistas, que fez uma série de aquisições após uma captação de R$ 450 milhões com o SoftBank e Goldman Sachs.
Depois disso, a companhia ainda captou US$ 186 milhões de fundos de investimento, algo na casa do R$ 1 bilhão pelo câmbio da época, e atingiu o almejado status de unicórnio, com um valor de mercado acima de 1 bilhão de dólares.