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As centrais sindicais já começaram a pressionar o Congresso e o governo federal para garantir um salário mínimo de R$ 570 no ano que vem.
Enquanto o Ministério do Planejamento propõe que o mínimo seja elevado dos atuais R$ 510 para R$ 535,91, o relator do Orçamento, senador Tião Viana, do PT do Acre, defende o reajuste para R$ 550.
O cálculo de Viana prevê um aumento real de 2,46%. Já a proposta do Planejamento considera o PIB negativo de 0,2% apurado em 2009. E a reivindicação das centrais leva em conta a projeção de crescimento neste ano, que pode ficar entre 7% e 7,5%.
A intenção da Comissão Mista de Orçamento é aprovar o texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias até a sexta-feira, 16, quando começa o recesso parlamentar, segundo informa o jornal O Estado de S. Paulo.
Como a decisão tem de ser tomada agora, em ano eleitoral, acredita-se que o governo ceda à pressão, assim como aconteceu recentemente no embate em torno da elevação das aposentadorias com benefícios acima do mínimo.