
Um leilão, sozinho, economizou recentemente ao governo do Estado do Rio Grande do Sul 62% dos pregões eletrônicos do semestre pela Central de Compras da Secretaria da istração e Recursos Humanos (Cecom-RS/Sarh).
Realizado para compra de equipamentos de informática, o pregão da Cecom-RS/Sarh resultou numa redução de R$ 50 milhões em relação ao valor total de referência dos materiais licitados.
Foram comprados estabilizadores, notebooks, netbooks e PCs, num valor total de R$ 44,4 milhões.
O maior volume de compras foi de 15,7 mil estações de trabalho básicas (PCs), lote vencido pela Itautec S/A, com o preço de R$ 1.335 a unidade, num total de R$ 20,9 milhões – redução de 40% sobre a melhor oferta classificada.
Uma das maiores diferenças apontadas entre a melhor proposta e o valor final também ficou com PCs, especificamente com a plataforma Linux, que saíram por menos da metade do preço no lote vencido, também, pela Itautec S/A, num total de R$ 306 mil.
Também foram comprados 1.329 portáteis, num total de R$ 3 milhões, com economia de 14,58% entre a melhor proposta e o valor final.
Completam a lista de itens adquiridos 2.675 unidades de computadores Tudo-em-Um, que serão fornecidos pela Athenas Automação, e 9,4 mil PCs, de configurações variadas.
32% a menos
O valor da melhor proposta não é o mesmo cotado pela secretaria como sendo o de mercado. A Cecom não informou os preços apurados dos modelos. Segundo o pregoeiro Jairo de Oliveira, no entanto, o valor fica 32% abaixo do estimado.
“Em alguns casos o redutor economizado pode ser mais significativo ainda”, completa do Oliveira.
De acordo com o pregoeiro, o percentual poupado já sinaliza um quadro otimista para o final de 2011.
“Tudo depende do objeto licitado e das propostas apresentadas pelos concorrentes, diante do valor estimado pelo mercado”, explica Oliveira.
De 2008 a 2010, a média de economia obtida com a modalidade foi de 16,18%, sendo o percentual de economia encontrado em 2009, com preços 17,53% mais baixos, num volume negociado pelo estado na plataforma de R$ 354,7 milhões.
Nos primeiros seis meses de 2011, foram realizadas 9.590 sessões, com uma economia total de R$ 80 milhões.