Canela quer centro tecnológico 4c6l5p

O município de Canela, a 123 quilômetros de Porto Alegre, quer criar um centro tecnológico na cidade. A iniciativa integra projeto de lei que deverá ser publicado até o final do ano, criando um centro empresarial na área de 91,2 mil metros quadrados onde hoje está localizado o parque do Palácio das Hortências, área em uso pelo executivo gaúcho desde os anos 1950. 1c6pd

O investimento é calculado em R$ 70 milhões e as obras devem se iniciar em meados de 2012.

01 de setembro de 2011 - 15:52
Cidade de Canela quer usar tecnologia para fortalecer competências locais

Cidade de Canela quer usar tecnologia para fortalecer competências locais

O município de Canela, a 123 quilômetros de Porto Alegre, quer criar um centro tecnológico na cidade.

A iniciativa integra projeto de lei que deverá ser publicado até o final do ano, criando um centro empresarial na área de 91,2 mil metros quadrados onde hoje está localizado o parque do Palácio das Hortências, área em uso pelo executivo gaúcho desde os anos 1950.

O investimento é calculado em R$ 70 milhões e as obras devem se iniciar em meados de 2012.


Foco no turismo
Entre escritórios, SPA, hotel-escola, restaurantes e um Museu da Música, uma área de cerca de 5 mil metros quadrados – dentro de uma torre de oito pisos – deverá ser dedicada à tecnologia, com foco no perfil econômico da região.

Hoje, cerca de 60% do PIB do município – que foi de R$ 341,7 milhões em 2008, segundo o IBGE – vem dos serviços relacionados a viagens e lazer.

“É turismo, mesmo”, resume o secretário do turismo da cidade, Sérgio Santos.

São 65 hotéis e pousadas e aproximadamente 15 atrações turísticas na cidade que chega a receber 3 milhões de viajantes por ano (76 vezes a população atual, de quase 40 mil habitantes), sendo que 33% desse volume circula na região entre novembro e janeiro – época de maior fluxo.

Números que dão mais peso à importância do projeto específico para inovação e tecnologia.

“Precisamos nos fortalecer, e muitas empresas não têm ferramentas tecnológicas próprias para tocar seus negócios”, completa Santos.

Informes em LCD
O leque de possibilidades é grande, indo de empresas que produzam ERPs para os setores de hospedagem, ando por desenvolvedores de aplicações para dispositivos móveis focados nas atrações locais e os criadores de conteúdos para informes turísticos.

Da multidão que a pela cidade anualmente, a maioria parte da Região Metropolitana gaúcha, mas também há visitantes de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

Muitos, na opinião de Santos, consumidores habituados à tecnologia. Para atender a esse público, telas de LCD com menus interativos, por exemplo, recebem destaque especial nos planos do secretário.

“Os museus e parques precisam desse tipo de estrutura tecnológica para apresentar suas atrações para o mundo”, diz Souza.

Segundo Maurênio Stortti, da M. Stortti Consulting, responsável pelos estudos de viabilidade econômica e pelo projeto, o centro visa a entregar aos investidores da área de tecnologia, e outros setores, uma infraestrutura comum e atraente.

“Eles querem ter massa crítica para fomentar os negócios na região”, explica o consultor, cuja empresa também está por trás do projeto do novo Cais do Porto de Porto Alegre.

Upgrade nas Hortênsias
O projeto que inclui o centro tecnológico vai modernizar uma área em uso pelo executivo gaúcho desde a década de 1950.

No decênio anterior, o interventor federal – como era chamado o governador à época – Osvaldo Cordeiro de Farias, já costumava fazer da cidade de Canela sua residência de verão. Eram tempos de aquecimento econômico graças à industrialização da madeira.

Canela tinha hotéis e até um Cassino, atraindo turistas e autoridades.

Assim, em 17 de abril de 1954, foi inaugurado o Palácio das Hortênsias, uma construção de madeira destinada a hospedar o governador, em uso até o dia de hoje.

O terreno nos arredores da avenida José Luiz Correa Pinto, no entanto, está vazio, tendo sido doado oficialmente ao município no ano ado.

Canela digital
Essa não é a primeira investida digital de Canela.

No dia 01 de março, a cidade foi eleita modelo de Cidade Digital para o Brasil, graças ao projeto que criou uma rede de fibra ótica redundante com 1 Gbps que, no longo prazo, deverá conectar todos os pontos turísticos da cidade.

Hoje, prefeitura, quatro secretarias, a câmara de vereadores e uma escola na região central da cidade estão interligadas pelo anel óptico que custou R$ 80 mil à prefeitura municipal.

Além do o em locais públicos, o sinal poderá ser, no futuro, aberto à população.

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