Canela é cidade digital modelo b6e48

A cidade serrana de Canela – a 123 quilômetros de Porto Alegre – se tornará modelo de Cidade Digital para o Brasil no próximo dia 1º de março. Na data, a cidade inaugurará a rede de 1 Gbps, desenvolvida em parceria entre município, governo federal e iniciativa privada. Essa estrutura conectará a prefeitura, quatro secretarias, a câmara de vereadores e uma escola na região central da cidade de 39,2 mil habitantes. 1u4t5z

22 de fevereiro de 2011 - 17:21
Pontos turisticos de Canela deverão receber o sinal de internet até o final do ano

Pontos turisticos de Canela deverão receber o sinal de internet até o final do ano

A cidade serrana de Canela – a 123 quilômetros de Porto Alegre – se tornará modelo de Cidade Digital para o Brasil no próximo dia 1º de março. Na data, a cidade inaugurará a rede de 1 Gbps, desenvolvida em parceria entre município, governo federal e iniciativa privada.

Essa estrutura conectará a prefeitura, quatro secretarias, a câmara de vereadores e uma escola na região central da cidade de 39,2 mil habitantes.

Segundo Roberto Basei, secretário da Fazenda do município, a forma da rede de fibra é que fez a diferença no projeto.

“Além de termos tecnologia de ponta, a nossa fibra ótica está disposta em forma de anel. Se quebrar a fibra hoje, eu não interrompo a conexão do ponto problemático em diante porque eu tenho redundância. O serviço vai ser garantido por mais tempo, mesmo em manutenção”, diz Basei.

Equipamentos doados
As primeiras tratativas para o projeto se deram no meio do ano ado, quando a assessoria da Presidência da República conheceu o projeto da istração municipal.

Desde então, Canela contou com apoio federal para intermediar o contato com as empresas. Graças ao meio de campo do governo, a prefeitura economizou cerca de R$ 100 mil em recursos próprios para implementar a primeira etapa. O desembolso municipal ficou em R$ 80 mil.

Segundo Marco Boemeke, sócio-diretor da gaúcha Datacom, uma das companhias envolvida na proposta, um anel de cinco quilômetros de fibra ótica foi instalado na cidade.

“Boa parte dos equipamentos foram doados pelas empresa. Poucas coisas a prefeitura teve que comprar. E toda essa infraestrutura vai ficar para a cidade, para uma ampliação posterior”, explica.

Os cabos foram dados pela Telcon, empresa paulista de telecomunicações, e a Datacom entrou com os switches e outros equipamentos para rede IP.

Também participaram a Parks, sediada no Distrito Industrial de Cachoeirinha, Grande Porto Alegre, que forneceu os equipamentos wireless (Wi-Fi e WiMAX) para o empreendimento, além da empresa Visão Tecnologia, de Caxias do Sul. A Seal Telecom - que oferece soluções IP e WiMAX - completa a lista de colaboradoras.

Foco na infraestrutura
A concepção do Canela Digital é baseada em topologia de Alto Desempenho e Confiabilidade (ADC). “O objetivo é garantir uma rede de alta velocidade, capaz de ar serviços de amplo tráfego, além de tecnologias emergentes de voz, dados e vídeo”, explica Boemeke.

Faz parte da proposta aplicar a estrutura em novas demandas, como telemedicina, videoconferência, teleaulas, televigilância e outros serviços aos cidadãos.

“Muitos projetos de cidades digitais se baseiam simplesmente em conectar a cidade. Levar a internet até lá (a cidade). Nossa ideia, em Canela, foi garantir a infraestrutura. A conexão é uma consequência”, defende  Boemeke.

Conexão turismo
Inaugurada a primeira etapa na próxima semana, que interliga a istração municipal no centro da cidade, a meta é conectar, até o final do ano, órgãos municipais mais distantes da área central via WiMAX.

Parques ecológicos às margens das rodovias que cortam a cidade estão no segundo estágio do projeto, que custará R$ 180 mil à prefeitura.

É o lado turístico da Cidade Digital.

Segundo Basei, 60% da movimentação financeira da cidade vem do turismo. Canela chega a receber 3 milhões de pessoas por ano, sendo que 33% desse volume circula na região entre novembro e janeiro – época de maior fluxo.

Em sua maioria, os turistas são da Região Metropolitana gaúcha. Também há visitantes de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e estados do Nordeste.

“Eles não poderiam ficar de fora”, complementa o secretário.

Já na primeira etapa os turistas poderão utilizar a rede. Conforme Basei, um hotspot Wi-Fi na prefeitura oferecerá o sinal num raio de 400 metros. Mas o sinal não é aberto. Quem quiser navegar na internet canelense deverá consumir algo no comércio local, e então terá o por um tempo limitado.

“Numa terceira etapa pensamos em abrir o o para a população. Mas tudo será muito bem estudado. Por enquanto, procuramos aproveitar a estrutura para fomentar também o comércio local”, diz Basei.

Cidades digitais
Apesar do status de modelo atribuído ao piloto de Canela, a cidade gaúcha não é a primeira. Uma das já existentes, é a capital de Rondônia, Porto Velho, que finaliza no dia 28 de fevereiro a implantação de uma rede que oferecerá internet sem fio à população.

O o é de 1 Gbps, e o investimento foi de R$ 1,2 milhão, conduzido pela Complexx Tecnologia, integrador credenciado da marca Furukawa na região.

Menos distante de Canela, a também gaúcha Candiota investiu recentemente R$ 844 mil para conectar o município, com uma velocidade entre 3 Mbps e 6 Mbps.

Nenhuma delas segue o modelo de Canela. A popularização do formato deverá acontecer com um edital do governo federal, previsto para março, com base no modelo canelense.

Confira abaixo um mapa com alguns dos pontos conectados em Canela na primeira etapa do projeto.
Visualze o mapa Canela Digital em uma tela maior

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